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olharevora

Um olhar crítico/construtivo sobre a cidade de Évora

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Um olhar crítico/construtivo sobre a cidade de Évora

Conferência de Imprensa, hoje pelas 16:00, Praça do Sertório | Pacto de Agressão Local aprovado pelo PS/PSD‏

17.10.12 | barak
A Assembleia Municipal de Évora aprovou ontem, com os votos favoráveis do PS e do PSD a adesão ao Programa de Apoio à Economia Local. Dito de outra forma PS e PSD aliaram-se para hipotecar o futuro de Évora, dos seus habitantes, dos agentes associativos e das empresas por um período de 20 anos.
O Secretariado da Comissão Concelhia de Évora do PCP prestará todas as informações sobre as consequências deste autêntico pacto de agressão ao concelho, hoje pelas 17:00 na Praça do Sertório. Pela extrema gravidade que reveste este tema a informação à população é um imperativo de serviço público, contamos com a v/ presença.

    
   
       COMISSÃO CONCELHIA DE ÉVORA

Évora: FIKE adiado por falta de financiamento

12.10.12 | barak
A edição deste ano do Festival Internacional de Curtas-Metragens de Évora foi adiada por falta de financiamento.

O diretor do FIKE, João Paulo Macedo, explicou à DianaFm que a organização decidiu adiar o evento devido “à falta de meios para cumprir com os compromissos e com as obrigações que decorrem da realização do festival”.

Isto acontece porque, este anos, vimo-nos impedidos de aceder ao apoio da Câmara de Évora, no âmbito do Festival Terras do Sol, verbas do InAlentejo”, indicou.

João Paulo Macedo disse que a organização está agora a “tentar encontrar fontes alternativas de financiamento para o festival”.

À DianaFm, o presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, lamentou que “seja a câmara a única entidade a apoiar o FIKE, permitindo a sua realização”.

Pelo os vistos, quando a câmara, por razões que são de todos conhecidas, não pode garantir esse apoio, ninguém mais está disponível para apoiar”, disse.

O autarca referiu que “a câmara era o único suporte de toda a atividade cultural que havia no nosso concelho”, alertando que, “com as dificuldades que são presentes e que toda a gente conhece, a vida cultural, economia e social do nosso municipal está a atravessar um período de grande dificuldade”.

O evento é organizado pela Sociedade Joaquim António Aguiar e pelo cineclube da Universidade de Évora, em parceria com a associação Estação Imagem.

Estava marcado para 17 a 28 deste mês.

Novo ACES do Alentejo Central abrange quase 180 mil utentes

10.10.12 | barak

Quase 180 mil utentes vão ser servidos pelo novo Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Alentejo Central, resultante da reestruturação de serviços na região de Évora e cuja criação foi esta terça-feira oficializada em Diário da República, avança a agência Lusa.

 

Este novo ACES resulta da fusão dos Agrupamentos de Centros de Saúde do Alentejo Central I e II, passando a abranger todos os serviços de cuidados de Saúde primários nos 14 concelhos do distrito de Évora.

 

A reestruturação, já anunciada pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo no início de Setembro, como a agência Lusa noticiou na altura, foi esta terça-feira publicada em Diário da República (DR).

 

A portaria, consultada pela Lusa, está datada de 25 de Setembro e foi assinada pelos ministros da Saúde, de Estado e das Finanças e Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Paulo Macedo, Vítor Gaspar e Miguel Relvas, respectivamente.

 

As alterações ao “mapa” da organização dos centros de Saúde na região de Évora visam “uma combinação mais eficiente dos recursos disponíveis e de factores geodemográficos, no respeito pela nomenclatura de unidades territoriais para fins estatísticos (NUTS) como princípio agregador”.

 

“Para o efeito, procede -se à fusão das atribuições cometidas aos actuais Agrupamentos de Centros de Saúde do Alentejo Central I e Central II num único ACES, denominado Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central”, com vista a obter “sinergias e uma maior capacidade operacional”, refere ainda a portaria.

 

O novo ACES do Alentejo Central vai servir 179.065 utentes e é constituído pelos centros de Saúde de Alandroal, Arraiolos, Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz e Mourão, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vila Viçosa.

 

Os recursos humanos do ACES totalizam 763 pessoas, dos quais 143 são médicos e 210 enfermeiros, repartindo-se os restantes por outras categorias profissionais.

 

No início de Setembro, a ARS do Alentejo assegurou que o objectivo da reorganização é oferecer "uma maior e melhor prestação dos diferentes tipos de cuidados de Saúde".

 

Com as alterações, sublinhou, "será possível optimizar os recursos existentes e a capacidade instalada, aproveitar as sinergias e aumentar a eficiência e a eficácia dos serviços".

 

No Alentejo existem também o Hospital do Espírito Santo, de Évora, e as Unidades Locais de Saúde do Baixo Alentejo e do Norte Alentejano.

 

O Conselho de Ministros aprovou ainda, na última quinta-feira, a criação da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, que vai integrar o hospital e o ACES daquela sub-região.

Évora: Desemprego afeta mais de 4200 jovens no distrito

09.10.12 | barak
O coordenador da União de Sindicatos do Distrito de Évora, Valter Lóios, alertou ontem para o problema do desemprego jovem, revelando que existem no distrito mais de 4200 jovens sem trabalho.

No distrito de Évora, exigem no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) 4241 jovens desempregados”, adiantou o sindicalista na Praça do Giraldo, em Évora, no final de mais uma etapa da Marcha Contra o Desemprego, organizada pela CGTP.

De acordo com Valter Lóios, este número “não corresponde à realidade, mas que demonstra bem a brutalidade que é o desemprego nas camadas jovens”.

Cerca de 16 por cento dos jovens com menos de 25 anos estão em situação de desemprego e mais de 27 por cento dos jovens até aos 35 anos encontram-se desempregados”, precisou.

O dirigente sindical acrescentou que “no concelho de Évora são mais de 1600 jovens que não tem trabalho”.

Ao todo, segundo o mesmo sindicalista, a região já atingiu “os 11500 desempregados”.

Évora: Município distinguido como “Autarquia +Familiarmente Responsável 2012”

05.10.12 | barak
A Câmara de Évora está entre os 35 municípios do país que foram distinguidos com o título “Autarquia +Familiarmente Responsável 2012”, por executar “boas práticas de política familiar”.

Este reconhecimento pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis resulta de um inquérito realizado a nível nacional ao qual responderam 103 autarquias.

Foram analisadas as políticas em dez áreas, como o apoio à maternidade, paternidade e às famílias com necessidades especiais, serviços básicos, educação e formação, habitação e urbanismo, transportes, saúde, cultura, desporto, lazer e tempo livre, entre outras.

A cada município vencedor, será entregue a bandeira verde da iniciativa “Autarquia + Familiarmente Responsável 2012” numa cerimónia marcada para o próximo dia 24, em Coimbra.

Poesia portuguesa e brasileira "à solta" em Évora em recital nos dias 13 e 14

05.10.12 | barak

A poesia de vários poetas portugueses e brasileiros, como Fernando Pessoa ou Adélia Prado, vai “andar à solta” no Fórum Eugénio de Almeida, em Évora, nos próximos dias 13 e 14, no espetáculo “Recital à Brasileira”.

Integrada no Ano do Brasil em Portugal e com o apoio da Fundação Eugénio de Almeida, de Évora, trata-se de uma iniciativa da Companhia da Outra, projeto criado pela atriz brasileira Elisa Lucinda.

O espetáculo é baseado na poesia de vários autores portugueses e brasileiros, com destaque para a obra de Fernando Pessoa e seus heterónimos.

Os poemas, assegurou hoje a Fundação Eugénio de Almeida (FEA), vão ganhar “uma inesperada vitalidade no corpo e na voz” das duas atrizes brasileiras que protagonizam o recital, Elisa Lucinda e Geovana Pires.

“A atriz e encenadora Geovana Pires forma com Elisa Lucinda uma dupla emotiva, que revela parte da dor e do humor do poeta que tinha na língua portuguesa a sua pátria”, realçou a organização, aludindo a Fernando Pessoa.

Adélia Prado, Manuel Alegre, Adília Lopes, António Vieira, José Régio e Mia Couto são outros dos poetas portugueses e brasileiros que as atrizes vão declamar.

Há mais de uma década que Elisa Lucinda, igualmente poeta e fundadora da estrutura Casa Poema, sede da Escola Lucinda de Poesia Viva, no Rio de Janeiro, ensina e diz poesia “de uma forma viva e coloquial, renunciando à tradicional declamação poética”, segundo a FEA.

Para a secretária-geral da FEA, Maria do Céu Ramos, esta é “uma oportunidade única para dar a conhecer um pouco mais da cultura brasileira, bem como redescobrir os fortes vínculos que juntam dois países irmãos, com mais de cinco séculos de relação”.

“Além da língua que nos une, bem como dos laços históricos, sociais e económicos, este é, sem dúvida, o ano que celebra duas culturas” e “a diversidade de dois países”, sublinhou.

No dia 13, o “Recital à Brasileira” está marcado para as 21:30, enquanto, no dia seguinte, acontece às 18:00.

Autarca de Évora abandona vida política ativa quando terminar terceiro mandato em 2013

05.10.12 | barak

O presidente da Câmara de Évora, o socialista José Ernesto Oliveira, revelou hoje à agência Lusa que vai abandonar a vida política ativa quando terminar o seu terceiro mandato à frente do município, no próximo ano.

 

"A minha carreira política chegou ao fim. Não tenho mais nenhuma ambição política e posso considerar-me um político realizado. Fiz da política aquilo que gostava de ter feito", declarou o autarca alentejano, em entrevista à Lusa.

Natural de Cuba (Beja), José Ernesto Oliveira, de 60 anos, conquistou a Câmara de Évora, antigo bastião comunista, nas autárquicas de 2001, com maioria absoluta, e nas eleições seguintes, em 2005 e 2009, foi reeleito, mas com maioria relativa.

Antes de presidir ao município e entrar para o PS, o autarca foi militante do PCP, deputado à Assembleia da República entre 1979 e 1982 e presidiu à Assembleia Municipal de Évora de 1981 até 1990, vindo a desvincular-se do Partido Comunista em 1992.

Mostrando-se "satisfeito" com o que fez na política, o presidente da Câmara de Évora realçou que, ao fim de quase 40 de vida política ativa, não se sente "desgostoso nem arrependido" do caminho que percorreu.

"Aderi ao PCP com 18 anos, com toda a minha generosidade e utopia de querer um mundo melhor feito por aquela via, mas, mais tarde, comecei a por em causa se seria aquela a via que levava a atingir os objetivos que mantinha e mantenho e cheguei à conclusão que não", contou.

José Ernesto Oliveira disse ter saído do PCP "com todo o respeito e sem nenhum tipo de trauma", admitindo que a sua desvinculação "não tenha sido compreendida".

"Fiz, depois, o meu percurso como independente, a primeira vez que me candidatei à Câmara de Évora foi como independente e, mais tarde, vim a aderir ao PS por acreditar que a social-democracia é a única via que, à esquerda, pode construir e dar um contributo para um mundo melhor", recordou.

Questionado pela Lusa, o autarca socialista afastou a hipótese de se candidatar a outro município, defendendo que "quem está no poder local deve ter a sensação que está de passagem" e "deixar que surjam naturalmente alternativas".

"Esta é uma das pechas que só contribui para denegrir a imagem do poder local. Isto não pode ser um reinado em que se designam sucessores ou que se mantêm eternamente", considerou.

Évora: Encontro de docentes assinala Dia Mundial dos Professores

05.10.12 | barak
O Sindicato dos Professores da Zona Sul organiza hoje à tarde um encontro de docentes na Praça de Sertório, em Évora, para assinalar o Dia Mundial dos Professores.

Segundo o sindicato, "o dia assinala-se num contexto económico, social e político muito complexo e adverso, não só para os professores como para todos os portugueses que vivem dos rendimentos do seu trabalho".

Em 1994, a UNESCO declarou o dia 5 de Outubro o “Dia Mundial dos Professores”, com o objectivo de homenagear todos os que escolheram o ensino como forma de vida e que dedicam o seu dia a dia a ensinar crianças, jovens e adultos.

Évora: Reavaliação dos imóveis provoca aumentos que podem atingir os 1700 por cento

05.10.12 | barak
Já não é só a cobrança ilegal de Imposto Municipal sobre Imóveis que preocupa os proprietários do centro histórico de Évora.

Com o processo de reavaliação das casas, surgem “aumentos brutais” do imposto que podem atingir os 1700 por cento, segundo o porta-voz do Movimento de Defesa do Centro Histórico de Évora, João Andrade Santos.

Constatámos que os aumentos do IMI, por força da reavaliação do prédios, estão a criar uma situação socialmente explosiva no centro histórico”, diz, dando como exemplo o caso de uma proprietária, que “pagava 16,70 por ano e vai passar a pagar 280 euros”.

São 17 vezes mais. É um aumento de 1700 por cento”, afirma.

João Andrade Santos revela que o movimento vai solicitar uma reunião ao Governo e que poderá avançar para os tribunais, porque “há leis que não estão a ser cumpridas e há impostos que estão a ser cobrados ilegalmente.

Este caso, acrescentou, “representa um caso judicial que, mais cedo ou mais tarde, terá de ser levado a tribunal”.

Segundo o movimento, a Assembleia da República reafirmou, em março de 2010, a legalidade da isenção do IMI, declarando ser automática e universal para os proprietários de imóveis nos centros históricos Património da Humanidade.

No entanto, diz que as Finanças de Évora recusam-se a cumprir a lei, continuando a não reconhecer a isenção e a cobrar o IMI a proprietários de imóveis do centro histórico de Évora, classificado Património Mundial.

Évora: Assembleia Municipal contra classificação da tauromaquia como Património Cultural Imaterial

01.10.12 | barak
A Assembleia Municipal de Évora aprovou na sua última reunião, na sexta-feira passada, um moção apresentada pelo Bloco de Esquerda contra a classificação da tauromaquia como Património Cultural Imaterial da região.

No documento, pode ler-se que “considerar que a tourada é uma manifestação cultural que faz parte da nossa identidade coletiva é de um determinismo atroz”.

Assim, a Assembleia Municipal de Évora recomenda à câmara que rejeite reconhecer a tauromaquia como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal, comunicando este rejeição à Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC)