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olharevora

Um olhar crítico/construtivo sobre a cidade de Évora

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Um olhar crítico/construtivo sobre a cidade de Évora

DST ganha adjudicação de empreitada no valor de €14M

11.11.11 | barak

O Grupo DST iniciou a obra de construção do futuro Évora Shopping, um projecto cujo valor total ascende aos €14M e que irá criar mais de 600 postos de trabalho na região.
O conjunto comercial será um dos principais pólos atractivos do Alentejo e servirá cerca de 300 mil pessoas.

O edifício, localizado na área industrial de Almeirim, vai contar com 16500 metros quadrados distribuídos por dois pisos e trará à cidade de Évora um total de 60 lojas e cinemas. 
A infra-estrutura contempla ainda um parque de estacionamento subterrâneo de 18000 metros quadrados com capacidade para mais de 900 viaturas que auxiliará clientes e lojistas. 
“A elevada experiência e conhecimento da DST têm vindo a ser reconhecidos nestes projectos turn-key, em que as competências transversais do grupo são uma mais-valia para a garantia do budget do cliente”, afirma José Teixeira, presidente do Grupo DST. 
A DST ficará responsável pela concepção dos projectos das especialidades, pela construção das infra-estruturas bem como de todas as instalações electromecânicas e dos acabamentos nas áreas comuns. 
O presidente do Grupo acrescenta que este será o único shopping center em construção durante o próximo ano em território nacional, o que vem confirmar a experiência da empresa em obras de grande envergadura e a confiança dos seus clientes. 
A obra foi adjudicada pela EVRET – Investimentos e projectos imobiliários S.A., e estará concluída na Primavera de 2013.
Para a empreitada, a DST contou com a participação de várias empresas do Grupo, como a DTE (instalações electromecânicas), a TMODULAR (carpintarias), a TAGREGADOS (desmonte com explosivos) e a BYSTEEL (estrutura metálica).
Recorde-se que este é já o segundo espaço comercial executado pela DST naquela cidade, tendo sido responsável pela construção do Retail Park de Évora, recentemente inaugurado (Outubro 2011).

Évora: Kemet Electronics quer suspender contratos de trabalho a 30 funcionários

11.11.11 | barak
Revelou à Lusa, fonte do sindicato
A fábrica de Évora da multinacional norte-americana Kemet Electronics quer suspender os contratos de trabalho a 30 funcionários, durante um período de seis meses, alegando redução da produção, denunciou hoje à agência Lusa fonte sindical. 

“A empresa tem a intenção de avançar com um processo de ‘lay-off’ para cerca de 30 trabalhadores, a partir do dia 30 deste mês, durante um período de seis meses”, adiantou Hugo Fernandes, trabalhador da empresa e delegado sindical. 

De acordo com o mesmo dirigente do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI), a administração da fábrica de Évora avançou com uma primeira intenção de “lay-off”, que não se concretizou. 

Este processo foi cancelado, explicou, por não cumprir “os requisitos processuais”, após “uma intervenção do SIESI junto da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT)”. 

“Já fomos informados que a empresa tem a intenção de avançar com um novo processo de ‘lay-off’. Estamos à espera da documentação a fundamentar a necessidade da medida”, acrescentou. 

Para o sindicalista Hugo Fernandes, a suspensão dos contratos de trabalho aos 30 trabalhadores não se justifica, já que “as quebras de produção” que a empresa alega “não são visíveis”. 

Além disso, argumentou, a fábrica de Évora da Kemet Electronics “tem recebido muitos apoios do Estado português para manter os postos de trabalho, para formação e para inovação e competitividade”. 

A fábrica da Kemet Electronics na cidade alentejana, que emprega cerca de 350 trabalhadores, produz condensadores de tântalo para telemóveis e para a indústria automóvel. 

A Lusa contactou a empresa para obter esclarecimentos sobre este processo, não tendo a administração, até ao momento, prestado qualquer informação.

Évora: PCP preocupado com o aumento do desemprego na região

11.11.11 | barak
O líder do PCP mostrou-se preocupado com o aumento do desemprego no Alentejo.
Num comício no Palácio D. Manuel, em Évora, Jerónimo de Sousa disse que o Orçamento do Estado para 2012 vai “contribuir” para o agravamento dos problemas.
O secretário-geral comunista considerou que se trata de um “orçamento que é determinado pela ditadura do défice e que, inevitavelmente, contribuirá para a recessão e para o desemprego”.
Por isso, continuamos a assistir, no Alentejo, ao crescimento do desemprego, ao aprofundamento dos fenómenos do despovoamento, abandono e envelhecimento de muitas das nossas terras”, afirmou.
De acordo com Jerónimo de Sousa, no distrito de Évora, “o desemprego atinge já uma taxa de 13 por cento”, que se traduz “em situações pessoais dramáticas”.
O desemprego é mais muito do que um taxa ou um número. São homens e mulheres que deram tudo o quanto tinham onde trabalhavam e de uma hora para a outra ficam sem futuro”.

Évora: Câmara suspende veterinário municipal por irregularidades no canil

11.11.11 | barak
A Câmara de Évora suspendeu o veterinário municipal, António Flor Ferreira, por um período de seis meses.
Em causa estão alegadas irregularidades no funcionamento do canil municipal.
O processo disciplinar, agora concluído, propôs ainda uma multa de 400 euros para as duas veterinária, além de uma pena suspensa de um ano.
Em novembro do ano passado, começou a circular na internet um e-mail enviado pelas duas veterinárias da Câmara de Évora a denunciar alegadas ilegalidades no canil municipal, como o abate ilegal de sete cães.
Na altura, António Flor Ferreira refutou as acusações, garantindo que agiu em conformidade com a lei.

Lusitano de Évora comemora hoje 100 anos

11.11.11 | barak

Por Filipa Reis

O Lusitano Ginásio Clube comemora hoje cem anos de uma vida cheia de altos e baixos e que, de momento, está no fundo do poço. 

O emblema eborense já participou em todas as provas nacionais, esteve 14 anos no principal escalão, onde alcançou um 5.º lugar (1956/1957), e chegou às meias-finais da Taça de Portugal (1958/1959). Actualmente, por força da crise financeira e desportiva que dele tomou conta, a equipa sénior de futebol foi suspensa e as melhores previsões apontam para que seja reactivada apenas dentro de três ou quatro anos. 

Manuel Porta, actual presidente, não consegue disfarçar o desalento e o pouco optimismo quanto ao futuro, recuperando o que levou o clube a cair neste buraco: 
- O início do descalabro tem a ver com o estágio da Selecção Nacional em Évora, em 2006. A Direcção em funções deixou-se influenciar e fez tudo para vender os terrenos do Campo da Estrela a troco do Complexo Desportivo da Silveirinha, que mais não tem que um relvado, um balneário e uma bancada com pouca qualidade... 

Assim que a Selecção deixou a cidade, as obras pararam. Até hoje. O dirigente explica porquê: 
- Deve-se à morosidade na aprovação pela Câmara Municipal da alteração do uso dos terrenos e ao acordo da anterior Direcção com a empresa responsável pelas obras, que só continuaria a empreitada quando pudesse construir no Campo Estrela. 

Monumento histórico
A mágoa dos adeptos, que se desmotivaram por terem de percorrer mais de três quilómetros até ao Complexo da Silveirinha, é a perda do Campo Estrela. 
«É um monumento histórico, é onde o clube se fez grande e tornou a ser pequeno. Foi construído com granito da região, a sua durabilidade é eterna...», nota Manuel Porta. 
Neste momento o clube não tem património e as dívidas ascendem a 900 mil euros. A falta de receitas e apoios levam o presidente a traçar um futuro muito negro.
«A anterior Direcção gastou todo o dinheiro que recebeu dos terrenos em despesas correntes. Não sei se vamos aguentar o barco até ao fim. O Lusitano caminha mais para a extinção do que para a viabilização», lamenta.

Hoje há jantar comemorativoPara celebrar o centenário realiza-se hoje uma missa em memória dos sócios e dirigentes falecidos e será depositada uma coroa de flores nos cemitérios. Previsto está ainda um jantar para sócios e dirigentes. Dia 26 há uma sessão solene com as entidades mais representativas da cidade. 

Não podemos permitir a contínua destruição da cultura em Évora | Clara Grácio | Semanário Registo, 3/11/2011

03.11.11 | barak

Não podemos permitir a contínua destruição da cultura em Évora

 

A política cultural deve ser um importante factor de inclusão social, sem o qual a redução de desigualdades não é possível, e não um dos factores de condicionamento ideológico.

 

Como diz Barata Moura, “Um povo culto, realmente culto, não sofrerá sem combate a persistência pegajosa de formas pobres de afirmação cidadã, até porque do cultivo da sua humanidade faz certamente parte um enriquecimento das suas exigências cívicas de emancipação”

 

Actualmente, no nosso pais o filme está a ser passado ao contrário, e é de  má qualidade.

Com trinta anos de política de direita em Portugal, a cargo da troika PS, PSD e CDS, o Estado cada vez se afasta mais das suas responsabilidades no âmbito da cultura, estabelecidas na nossa Constituição, que determinam a manutenção e investimento dum Serviço Público Nacional de Arte e Cultura.

 

Este grave contexto nacional ainda atinge tonalidades mais negras em Évora com a política desastrosa, por parte do executivo camarário do PS, asfixiando os agentes culturais locais.

 

Quem não reconhecia, há 15, 20 anos, Évora como Cidade de Cultura e onde está essa cidade, e quem a não (re)conhece agora.

Como cidadã desta cidade, como público, sinto que a situação actual em Évora é tristemente inaceitável.

 

Como é possível, num indigno concurso para atribuição de verbas por parte do executivo camarário PS, que todos os agentes culturais, tenham uma classificação no máximo, sufrível, e na esmagadora maioria, negativa?

Na verdade, indirectamente, através desse concurso,  o executivo PS está a classificar da mesma forma o público eborense. Sinto-me verdadeiramente insultada.

 

Um dos exemplos gritantes desta situação é a forma vergonhosa como tanto os responsáveis da cultura nacionais como os responsáveis locais, do executivo camarário PS, se comportam relativamente a um dos importantes agentes culturais de Évora, o CENDREV.

 

Quando uma cidade, um concelho, uma região, um pais põe em risco a sobrevivência duma companhia teatral como o CENDREV, algo vai muito mal por estas bandas.

Destruir esta companhia é destruir um dos pilares da identidade cultural do concelho, da região, do pais.

 

Não podemos permitir tal situação, e não vamos permitir tal situação!  

 

Clara Grácio – Professora na Universidade de Évora

O desmentido | Eduardo Luciano | Diana FM, 3/11/2011‏

03.11.11 | barak
O desmentido
 

No passado dia 30 de Setembro foi publicada, num jornal local, uma entrevista do presidente da câmara municipal.

Para além do habitual exercício de auto elogio da suposta obra realizada, o eleito do PS atreveu-se a enunciar um conjunto de obras que pretendia levar a cabo nos próximos dois anos, apesar de reconhecer que a autarquia vive uma situação de sufoco financeiro.

Foi com incredulidade que li a promessa da construção da primeira fase da via circular nascente, do lançamento de um concurso para a construção de uma zona comercial entre as Portas d’Avis e as Portas da Lagoa e o lançamento de outro concurso para a edificação de uma zona de lazer denomina Docas Secas”.

A minha incredulidade advém das informações prestadas pelo presidente da câmara sobre a situação financeira do município onde invariavelmente as frases “não há dinheiro” e “não me posso comprometer com nenhum plano de pagamentos” são comuns em reunião de câmara e de assembleia municipal.

Para além disso, à data em que a entrevista foi publicada já se sabia que o orçamento de estado para 2012 iria conter importantes restrições financeiras que incluiriam cortes nas transferências para as autarquias locais.

Juntando uma coisa à outra pensei que as afirmações do presidente seriam a reprodução uma qualquer entrevista de 2002 ou 2003, quando o PS prometia para Évora um dilúvio de obras que iriam mudar a face do concelho.

Na reunião de câmara da última quinta-feira o presidente apresentou um documento que denominou de “Plano de Contenção e Austeridade para 2012”.

Durante essa apresentação foram anunciadas um conjunto de medidas que supostamente pretendem reduzir a despesa e aumentar a receita onde, juntamente com algumas medidas de mera racionalidade da gestão e que deveriam fazer parte do dia-a-dia de qualquer organização, foram anunciados cortes de 20% nas transferências para as freguesias, cortes de 22% nas despesas com segurança e a revisão do preço da água, do saneamento e dos resíduos sólidos.

Foi neste contexto que o presidente câmara desmentiu o presidente da câmara que deu a tal entrevista de 30 de Setembro, afirmando que não iriam ser assumidos compromissos com obra nova, “mesmo a já concursada” e com financiamento em curso.

E para aqueles que estão a pensar que a 30 de Setembro o presidente nem imaginava aquilo que todos sabíamos, sempre vos posso dizer que no documento distribuído aos vereadores se diz que as razões que levam a esta “contenção” têm a ver também com o PEC 2010-2013 e os orçamentos de estado de 2010 e 2011.

Ou seja, em Setembro de 2011 já sabia que aquilo que estava a anunciar não era concretizável.

Aliás, com este “Plano de Contenção” e o sufoco financeiro que já hoje é uma realidade, corremos o risco de em 2012 a principal função do Município se resumir ao abrir e fechar da porta.

 

Eduardo Luciano

CM e Governo ficarão com a lápide do Cendrev nas mãos | João Oliveira | Semanário Registo, 3/11/2011

03.11.11 | barak

Orçamento do Estado inclui novos cortes à criação artísticas. Companhias vão receber menos 31%.

A Câmara de Évora e o Governo “ficarão com a lápide do Cendrev nas mãos se não forem tomadas decisões muito rapidamente”, diz o deputado comunista João Oliveira, assinalando que o momento “dramático” vivido pela companhia de Évora se deve aos cortes impostos pelo anterior e pelo actual Governo e ao atraso no pagamento dos subsídios municipais.
“Há um acumular de dívidas por parte da gestão socialista em Évora”. Desde o segundo semestre de 2009 que a autarquia não paga os subsídios aos agentes culturais da cidade, uma dívida que no caso do Cendrev ascende a 150 mil euros.
João Oliveira diz-se ainda preocupado com o impacto que Orçamento do Estado terá nos agentes culturais, uma vez que está anunciado um corte de 31% nos apoios à criação artística, sendo que no caso de instituições sem fins lucrativos esse corte será de 41% em 2012 quando comparado com este ano. “O Governo não só mantém os cortes do PS como irá mais longe, comprometendo o funcionamento de muitas instituições”.
“O corte é absolutamente impressionante”, concorda o deputado socialista Carlos Zorrinho, considerando que a diminuição dos apoios a todas as instituições “é a forma mais simples e ilógica” de se cortar na despesa pública. “Se era absolutamente necessário [reduzir os apoios] no mínimo faz-se um concurso e de 20 teatros passamos a ter 15. Quando se tira 20% a cada teatro, quando se tira 15% a cada universidade, o que se faz é matá-los todos, torná-los todos inviáveis”.
Segundo Carlos Zorrinho, a Cultura foi inclusivamente uma das áreas que o primeiro-ministro “mais assinalou na orgânica” do Governo, passando a tutela “para a sua dependência directa”. “Estamos a assistir todos os dias a algo que é muito mau para a democracia, a completa ausência de relação entre as promessas eleitorais e a prática política”.
Por razões de natureza pessoal, Pedro Lynce não participou nesta edição do “Praça da República”, programa de debate semanal com os deputados eleitos pelo círculo de Évora.

Évora: Retail Park inaugurado e lançada primeira pedra do novo centro comercial

03.11.11 | barak
O Évora Retail Park vai ser inaugurado hoje, num evento que ficará também assinalado pelo lançamento da primeira pedra para a construção do Évora Shopping, o primeiro centro comercial a ser construído na região.
Na Primavera de 2013, nascerá a terceira fase do projeto comercial, com a abertura do Évora Shopping, cuja área bruta é de 16.500 m2 completa o conjunto comercial de 25.400 m2, que a EVRET está a desenvolver.
A inauguração conta com a presença do presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, do diretor-geral da Imorendimento, Armando Lacerda de Queirós e do diretor-geral da Madford Developments, Anthony Henry Lyons.
Na cerimónia, será apresentado o projeto Évora Shopping, que tem suscitado o interesse de importantes cadeias de lojas nacionais e internacionais.

Governo reactiva «febre do ouro» em Portugal

03.11.11 | barak

O Governo assinou hoje dez contratos, com sete empresas, para a exploração de minérios metálicos em Portugal, com um valor total de 8,6 milhões de euros. Nos concelhos de Montemor-o-Novo e Évora foi dada uma concessão experimental de ouro, com um investimento previsto nos próximos três anos de três milhões de euros. 

Os restantes 5,6 milhões de euros são o investimento previsto para os projectos de prospecção e pesquisa.

O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, destacou a importância do sector mineiro, sublinhando que a aposta nestes «recursos muito valiosos» terão também impacto nas regiões onde serão desenvolvidos, trazendo «novas e melhores condições de vida para as populações».

O ministro sublinhou várias vezes o «potencial do sector mineiro» como motor para o desenvolvimento económico e das regiões, destacando que o Governo está interessado «em agilizar investimentos».

Álvaro Santos Pereira salientou que estes investimentos «são muito importantes para o país».

O sector mineiro «é um dos motores da reforma económica que estamos apostados», permite a «criação de postos de trabalho, aumento da receita fiscal», têm impacto nas exportações e reduzem «a dependência de matérias-primas que vêm de fora», numa altura em que os preços têm vindo a subir, adiantou o ministro.

Na assinatura estiveram as empresas Iberian Resources/Colt Resources, uma concessão experimental para ouro, prata, cobre, chumbo, zinco e minerais associados, nos concelhos de Montemor-o-Novo e Évora, a CPF - Companhia Portuguesa do Ferro, que irá fazer prospecção e pesquisa de ferro e minerais associados em Torre do Moncorvo e Freixo de Estada à Cinta, e a Maepa, que irá pesquisar ouro, prata, cobre, chumbo e zinco nos concelhos algarvios de Aljezur, Monchique e Portimão.