Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

olharevora

Um olhar crítico/construtivo sobre a cidade de Évora

olharevora

Um olhar crítico/construtivo sobre a cidade de Évora

Porto é capital de distrito que perde mais habitantes, Braga a que mais ganha

30.06.11 | barak

O Porto foi a capital de distrito que perdeu mais habitantes, com uma descida de 9,72 pontos percentuais, enquanto no extremo oposto está Braga, com uma variação positiva de 10,74 pontos percentuais, segundo os dados preliminares do Censos revelados esta quinta-feira.

Além do Porto, entre as capitais que viram a população mais diminuir estão Setúbal (-6,02 por cento) e Funchal (-7,75 por cento).

Com percentagens negativas estão ainda Vila Real, Coimbra, Lisboa, Portalegre, Beja e Santarém.

Na lista de aumentos, liderada por Braga, entram ainda Faro (10,19), Aveiro (6,99 por cento) e Viseu (6,52 por cento)

Ainda com crescimentos entre as capitais de distrito estão: Viana do Castelo, Bragança, Leiria, Castelo Branco, Évora e Ponta Delgada.

Distrito de Setúbal aumenta acima de 60 mil habitantes

30.06.11 | barak
por Jornal Comércio do Seixal e Sesimbra

De acordo com os resultados preliminares de Censos de 2011, divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística, o distrito de Setúbal aumentou 61.383 habitantes. Em 2001 contava com 788.459 habitantes, nos censos de 2011 aumentou para 848.842.
De todos os concelhos, apenas Moita registou uma diminuição de habitantes, na ordem dos 1.138 habitantes.
No grupo de concelhos com crescimentos superiores a 30%, estão Alcochete (35,0%), Montijo (31,0%) e Sesimbra (30,9%), e um crescimento mais moderado, mas ainda assim superior a 5%, verificou-se nos municípios de Palmela (17,2%), Almada (7,8%), Setúbal (6,0%) e Seixal (5,1%).
O Barreiro, que nas últimas décadas tem vindo a perder população, agora estabilizou o número da sua população residente.

Censos 2011: população portuguesa cresceu 1,9 por cento desde 2001

30.06.11 | barak

O crescimento deveu-se sobretudo à imigração. O país ganhou cerca de 199.700 novos habitantes, mas apenas 17.600 (9%) devem-se ao saldo natural entre nascimentos e óbitos. O saldo migratório, entre os que entraram e saíram do país, é por sua vez responsável por 182.100 novos habitantes (91% do total).

O crescimento da população foi desigual, mantendo a tendência de concentração junto ao litoral. As maiores taxas de crescimento ocorreram no Algarve (14,0%), Madeira (9,4%), Península de Setúbal (8,9%), Oeste (6,6%) e Grande Lisboa (4,7%). O Grande Porto teve um aumento de 2,0%.

As capitais das duas áreas metropolitanas do país continuaram a perder população. No Porto, a queda foi de 9,7% e em Lisboa, 3,4%. Mas nos municípios vizinhos houve aumentos significativos, especialmente na zona de Lisboa, onde houve cinco concelhos com mais de 20 por cento de aumento: Mafra (41%), Alcochete (35%), Montijo (31%), Sesimbra (31%) e Cascais (20%). Na Área Metropolitana do Porto, a população aumentou mais significativamente na Maia (12,4%), Valongo (9,0%) e Vila do Conde (6,7%).

Em várais regiões estatísticas, inclusive em algumas junto à costa, como o Alentejo Litoral, Baixo Mondego e Minho-Lima, e em todo o interior do país, a população descresceu. A tendência foi mais acentuada na Serra da Estrela (-12,4%), Beira Interior Norte (-9,5%), Pinhal Interior Sul (-9,1%), Alto de Trás-os-Montes (-8,3%) e Douro (-7,2%).

A densificação populacional do litoral e a desertificação do interior continuam a estar relacionadas. “O saldo migratório [internacional] não é suficiente para explicar o crescimento do litoral”, afirma Fernando Casimiro, coordenador dos Censos 2011. 

Os Censos 2011 apuraram ainda que há 4.079.577 famílias, 5.879.845 alojamentos e 3.550.823 edifcios no país. As famílias cresceram menos (11,6%) do que os alojamentos (16,3%) e os edifícios (12,4%). O Algarve e a Madeira foram as regiões com mais construções novas, em termos relativos, com uma subida de 37% e 36% por cento no número de alojamentos, respectivamente.

Os Censos 2011 custaram cerca de 46 milhões de euros ao Estado - 20 por cento a menos do que a factura dos censos anteriores, em 2001, a preços corrigidos. Cerca de metade da população respondeu aos questionários pela Internet. “É a taxa mais elevada até agora conhecida a nível internacional”, afirma Alda Carvalho, presidente do Instituto Nacional de Estatística.

Os dados preliminares dos Censos 2011 reflectem uma primeira contagem, dos grandes números. O tratamento de todas as questões contidas no questionário prossegue até ao próximo ano. Os resultados provisórios e definitivos serão divulgados no primeiro e quarto trimestres de 2012.

Censos 2011: Só 5 concelhos alentejanos ganharam população

30.06.11 | barak

Apenas cinco dos 47 concelhos do Alentejo ganharam população na última década, tendo Sines registado a maior subida (5,03 por cento), segundo os dados preliminares dos Censos 2011 e em comparação com os Censos 2001.

 

Esta tendência positiva de Sines, que tinha 13 577 residentes em 2001 e, agora, contabiliza 14 260, só é seguida pelos municípios de Campo Maior (aumento de 4,84 por cento), Viana do Alentejo (2,33), Vendas Novas (1,88) e Évora (0,98).

Na análise efetuada pela Agência Lusa, mas excluindo os 11 municípios da Lezíria do Tejo, que o Instituto Nacional de Estatística (INE) contabiliza para efeitos dos Censos 2011, o Alentejo perdeu 4,39 por cento da população.

Diário Digital / Lusa 

 

Espanha pede explicações sobre suspensão do TGV

29.06.11 | barak

Espanha quer explicações do Governo português sobre asuspensão da linha de TGV que ligaria Lisboa a Madrid. O ministro do Fomento espanhol quer reunir-se com o homólogo português para analisar os contornos da decisão portuguesa.

«Há que saber se Portugal tomou uma decisão de renunciar definitivamente à construção da alta velocidade ou se adia a decisão de construir a alta velocidade», afirmou José Blanco, em declarações à Rádio Nacional Espanhola (RNE).

«Assim que se constitua o novo Governo português, manterei uma reunião com o meu homólogo para clarificar uma série de projectos que temos entre os dois países e saber se esta é uma decisão definitiva ou, pelo contrário, se adia. Isto, claramente, condicionaria o que faremos em Espanha», afirmou.

Blanco recordou que a decisão de Portugal ocorre a pouco meses da UE decidir sobre as novas linhas transeuropeias prioritárias e que a linha entre Lisboa e Madrid se insere nas linhas transeuropeias prioritárias.

«O projecto do AVE Madrid-Extremadura-Lisboa é um projecto europeu, com financiamento europeu e integrado numa rede transeuropeia e essa decisão condiciona também os recursos para essa linha de alta velocidade», afirmou.

«Há que saber se Portugal vai continuar a defender esta infra-estrutura e assim se mantêm as redes transeuropeias prioritárias», disse ainda.

Também o secretário-geral do Eixo Atlântico pediu ao ministro da Economia português uma reunião «o mais brevemente possível» para abordar o tema da ligação de alta velocidade entre Porto e Vigo e a questão das portagens nas Scut.

Xoan Vázquez Mão explicou ter falado hoje com Abel Caballero, alcaide de Vigo e presidente desta entidade, que reúne 34 municípios da Galiza e do Norte de Portugal, para convocar uma reunião da comissão executiva para analisar estes temas.

Fontes da entidade explicam que esse encontro, que deverá decorrer no início de julho, deverá preparar a reunião posterior com o novo ministro da Economia português, Álvaro Santos Pereira.

A suspensão do projecto, avisou já o autarca de Évora,compromete projectos turísticos na região.

TGV: suspensão compromete projectos turísticos

29.06.11 | barak

O presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira manifestou esta quarta-feira o seu «protesto com veemência» pela suspensão do projecto de alta velocidade ferroviária (TGV) Lisboa-Madrid, considerando que representa o «abandono» do Alentejo e «compromete» projectos turísticos.

«Lamento e protesto com veemência contra a decisão que acaba de ser anunciada», afirmou o autarca socialista de Évora, citado pela Lusa, reagindo à decisão do Governo de suspender o TGV entre as duas capitais ibéricas, projecto que previa uma estação nesta cidade alentejana.

O Governo decidiu suspender o projecto de Alta Velocidade Lisboa - Madrid, mas este poderá ser reavaliado, segundo o programa do Executivo divulgado na terça-feira.

De acordo com o documento do Governo, «poderá sujeitar-se o projecto a uma reavaliação, incluindo o seu conteúdo e calendário, numa óptica de optimização de custos, à luz dos novos condicionalismos, e que deverá ter em conta o estatuto jurídico dos contratos já firmados».

O programa refere que «uma eventual renegociação só poderá proceder de uma avaliação deste tipo».

TGV-Indemnização de 150 milhões

29.06.11 | barak

A suspensão do projeto de Alta Velocidade poderá custar ao Estado português a quantia de 150 milhões de euros. È este o valor do investimento já feito pelo consórcio Elos, liderado pela Soares da Costa e pela Brisa.

Fonte ligada à negociação citada pela agência Lusa explica que face a esta decisão do executivo de Pedro Passos Coelho e uma vez que o Tribunal de Contas não apresentou o visto prévio para que o projeto pudesse avançar" o consórcio não pode invocar custos cessantes", uma vez que a obra não se concretizou, pelo que cada uma das empresas que o integram "só têm direito ao dinheiro que investiram (custos incorridos)".

Até ao momento, e perante a ausência do visto, o investimento do consórcio traduz-se em "investimentos financeiros em projetos e anteprojetos", destinados à construção 167 quilómetros em alta velocidade e a 92 quilómetros de comboios normais, explicou.

No final de 2010, o consórcio Elos tinha já investido 100 milhões de euros neste projeto, valor que se elevou para 150 milhões de euros no final do primeiro trimestre deste ano

Autarcas alentejanos receberam com indignação decisão do Governo

29.06.11 | barak

Os autarcas alentejanos receberam com indignação o anúncio da suspensão do projeto de alta velocidade entre Lisboa e Madrid. Évora e Elvas são as duas cidades com estações previstas na obra. As explicações do anúncio do Governo vão ser pedidas ao novo ministro das Obras Públicas, mas também a Bruxelas.

 

Évora e Elvas eram as duas cidades onde deveriam ficar as duas estações previstas no projeto de TGV que ligaria Lisboa a Madrid. O governo apresentou o seu programa na Assembleia da República na passada terça-feira, ficando então a saber-se que o projeto ficaria suspenso mas que este poderia ser reavaliado.

“Poderá sujeitar-se o projeto a uma reavaliação, incluindo o seu conteúdo e calendário, numa ótica de otimização de custos, à luz dos novos condicionalismos, e que deverá ter em conta o estatuto jurídico dos contratos já firmados", lê-se no documento.

Os autarcas da região com especial enfoque para os das duas cidades diretamente atingidas, Évora e Elvas, receberam a decisão com indignação. 
Nuno Mocinha Vice-Presidente da câmara Municipal de Elvas, exprime bem o que representa para a região a suspensão do projeto.

“Isto é o apagar a luz ao fundo do túnel. Era um projeto estruturante que para além da alta velocidade trazia também o comboio das mercadorias que liga Sines ao resto da Europa e estava associado também a este projeto a plataforma logística”.

Os autarcas de Elvas e de Évora estão indignados com a decisão do Governo de suspender o projeto de alta velocidade entre as duas capitais ibéricas até porque, dizem, não é só o TGV que fica pelo caminho.

José Ernesto Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Évora, explica as razões essenciais da indignação. 

“Havia compromissos já assumidos. Havia determinados projetos de investimento muito vultuosos que contavam com este investimento no Alentejo, nomeadamente na área do turismo e da indústria e que, não sei qual vai ser o futuro que esses projetos vão sentir na medida em que contavam com a alta velocidade na nossa cidade como forma de reagir”, diz.

A suspensão do projeto vai prejudicar em grande escala a indústria e o turismo na região. “Para Évora é uma perda muito grande, por ser uma cidade Património Mundial, com mais de meio milhão de visitantes, a maioria dos quais estrangeiros", explica o edil de Évora. 

"Estar a cidade inserida numa rede de alta velocidade que a pusesse em contacto próximo com outras cidades da Europa era importantíssimo para o desenvolvimento", sublinhou. 

Nuno Mocinha, Vice-Presidente da câmara Municipal de Elvas acrescenta que “o projeto não vale só por si mas por tudo aquilo que tem induzido a este projeto por isso eu penso que é uma má decisão numa altura em que aquilo que se quer criar é emprego, desenvolvimento e crescimento”.

O primeiro passo será um pedido de audiência ao novo ministro com a pasta das Obras Públicas, depois segue-se para a União Europeia.

José Ernesto Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Évora, afirmou esta quarta-feira que “inclusivamente, iremos a Bruxelas juntamente com outros municípios da região para que esta decisão seja revista e os compromissos nacionais e europeus que estão já assumidos nesta matéria sejam respeitados”.

Autarcas de uma região que, dizem há muitos anos se habituou a ser relegada para segundo plano pelo poder central, não poupam as críticas ao governo de Passos Coelho pela decisão agora anunciada.

"Infelizmente, repete-se a história. O Alentejo não conta para a direita, os alentejanos não contam para a direita. Os alentejanos, no fundo, são cidadãos de segunda, são portugueses, que, talvez por sermos poucos, não contamos nas contas que a direita faz", acusa José Ernesto Oliveira, à margem das cerimónias de comemoração do dia do Padroeiro de Évora, São Pedro. 

Eixo Atlântico também quer reunir-se com o ministro da Economia

Não são só as autarquias portuguesas que se sentem lesadas e descontentes com a suspensão anunciada pelo governo de Passos Coelho. Também o “Eixo Atlântico” ficou inquieto com a notícia.

A entidade que reúne 34 municípios da Galiza e do Norte de Portugal deverá reunir a sua comissão executiva em breve para abordar o tema da ligação de alta velocidade entre o Porto e Vigo bem como a questão das portagens nas SCUT.

O secretário-geral do “Eixo Atlântico”. Xoan Vásquez Mão já falou com o Alcaide [presidente da Câmara Municipal] de Vigo que é o atual presidente da entidade para que este promova uma reunião urgente da Comissão Executiva da organização, uma vez que é ele que detém essa competência estatutária.

O encontro deverá ocorrer no início do mês de julho e terá entre os pontos da ordem de trabalhos a preparação de uma reunião que entretanto vão solicitar com o novo ministro da Economia português, Álvaro Santos Pereira.

Há Tourada mas não há Cavalos

29.06.11 | barak

A mesma Arena de Évora que [hoje] recebe a Tourada de S. Pedro não tem lugar, segundo a senhora Vereadora, para receber no dia seguinte as crianças e jovens que frequentam a escola de equitação da Guarda Nacional Republicana. Estranhamente, depois de meses de trabalho e expectativas por parte das crianças, na preparação de um carrossel com vistosos movimentos sincronizados, dos pais e dos instrutores, a GNR é informada pela senhora Vereadora que o espectáculo marcado para dia 30 teria que ser cancelado. Porquê? Não se compreende.

Uns acham que se trata de um espectáculo demasiado elitista, outros apostam em questões políticas. Ninguém sabe. Afinal a Arena já recebeu espectáculos de arte equestre, nomeadamente a Gala.

A Cidade perde e a GNR não precisa de ser humilhada. É lamentável a falta de respeito institucional e de apreço pelas organizações que, mesmo sem obrigação, continuam a manter uma oferta desportiva numa cidade que parou há muito no tempo.

Quanto à Arena os cidadãos já perceberam que "pagaram" uma obra que não é para todos.

Quanto ao espectáculo equestre espero que se realize e que a Guarda Nacional Republicana o faça no seu picadeiro mantendo a dignidade da instituição e mostrando-se superior a politiquices.

 

in Mais Évora

Évora: Diocese acolhe mosteiro das «Monjas de Belém» em Portugal

29.06.11 | barak

Ordem contemplativa francesa, com cerca de 600 religiosas em todo o mundo, estava apenas instalada na região da Serra da Arrábida, em Setúbal

Évora, 29 jun 2011 (Ecclesia) – A diocese de Évora vai acolher o segundo mosteiro em Portugal da Família Monástica de Belém, da Assunção da Virgem e de São Bruno, ordem contemplativa francesa mais conhecida por “Monjas de Belém”.

“É sem dúvida um momento alto para nós, já que teremos aqui um conjunto de pessoas que privilegiam a relação e a intimidade com Deus e será como que um motor que irá alimentar toda a nossa ação pastoral”, sublinhou o arcebispo D. José Alves, em entrevista concedida esta terça-feira à Agência ECCLESIA.

Trata-se de uma congregação religiosa nascida nos Alpes Franceses em 1950, e que se destaca sobretudo pelo seu caráter profundamente eremita.

As irmãs, que já são mais de 600 em todo o mundo, vivem em profundo recolhimento e dedicam a maior parte do seu tempo à oração.

“São pessoas que descobriram Deus no silêncio e na intimidade e que constituem para os outros um exemplo de felicidade, que se torna depois contagiante para o exterior, no ambiente social e nas comunidades cristãs”, lembrou com entusiasmo, o prelado eborense.

O novo mosteiro terá capacidade para cerca de 30 elementos e vai ser construído num terreno situado na paróquia do Couço, em Montemor-o-Novo.

A primeira pedra do projeto, que começou a ser pensado há cerca de três anos, já foi lançada no último sábado, depois dos trabalhos terem tido o aval das autoridades civis.

Até agora, as Monjas de Belém estavam apenas estabelecidas na diocese de Setúbal, mais concretamente no Mosteiro de Nossa Senhora Vestida do Sol, na Quinta de Calhariz, situada na Serra da Arrábida.

Devido a estarem numa zona considerada como “reserva ecológica e ambiental”, as religiosas ainda não tinham conseguido concretizar no nosso país o objetivo de construir uma habitação adequada ao seu modelo de Ordem.

JCP

Pág. 1/6