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olharevora

Um olhar crítico/construtivo sobre a cidade de Évora

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Um olhar crítico/construtivo sobre a cidade de Évora

População de Mora manifesta-se em Évora dia 1 de Março

28.02.11 | barak

A população do concelho de Mora desloca-se a Évora na terça-feira, dia 1 de Março, para realizar uma manifestação pública na Praça do Giraldo, contra o corte nas credencias de transporte de doentes e contra o ataque ao Sistema Nacional de Saúde.

Depois da manifestação da passada sexta-feira, que reuniu cerca de 800 pessoas frente ao Centro de Saúde de Mora, a Comissão de Defesa dos Serviços Público de Mora decidiu nova iniciativa, mas em Évora, esperando agora mais de 1.000 morenses a desfilar nas ruas da eborenses.

Recorde-se que muitos idosos do concelho de Mora que estão nos lares já pedem, actualmente, aos responsáveis daquelas instituições, para terem só uma única refeição por dia e assim pagarem menos sob pena de ficarem sem dinheiro para pagar as despesas de transporte ambulatório.

Com o corte nos transportes de doentes, muitos são os idosos que já ficaram sem as suas consultas por falta de capacidade financeira. Um transporte entre Mora e Lisboa custa em média 90 a 100 euros por cada viagem, valor inacessível para a maioria dos idosos. Sendo um problema geral, não afectando só os idosos, mas também muitas famílias com crianças e de rendimentos baixos.

Os bombeiros de Mora confirmam que os serviços de transporte de doentes reduziram 95 por cento, pondo em risco a continuação de pessoal afecto às forças da paz. Perante tais noticiais o povo de Mora pretende mostrar em Évora o que considera “uma machadada” e um atentado aos direitos consagrados na Constituição da República,.

Évora: PSD diz que alterações ao transporte de doentes prejudicam "gravemente" a população

28.02.11 | barak

A Comissão Política Distrital de Évora do PSD condena a forma "fria, atabalhoada e incompetente" como o Governo socialista vem introduzir alterações no financiamento do transporte de doentes, que prejudicam "gravemente" a população do distrito.
O PSD do distrito de Évora referiu num comunicado que o Governo, ao tomar essas medidas, "sabendo que não existe qualquer sistema alternativo para o transporte de doentes", quis ignorar as suas consequências, demonstrando "uma grande irresponsabilidade" ao privar milhares de utentes em todo o país de consultas e tratamentos, sobretudo os mais pobres.
O documento acrescenta que, no distrito de Évora, a situação torna-se ainda "mais grave" atendendo à dispersão geográfica das populações, com grandes distâncias a percorrer, sem "um sistema público de transportes minimamente eficiente" e "à crónica falta de médicos de família", que a Administração Regional de Saúde do Alentejo "se tem mostrado incompetente para resolver".

Évora: Direção-geral de Veterinária aguarda inquérito do município sobre funcionamento do canil municipal

28.02.11 | barak

A Direção-geral de Veterinária aguarda as conclusões do inquérito instaurado pela Câmara de Évora ao funcionamento do canil municipal para decidir "se aplica ou não medidas sancionatórias", após denúncias sobre a utilização de cães vivos como cobaias.
"Temos de aguardar a conclusão do inquérito para podermos tirar conclusões sobre se há ou não medidas sancionatórias" de natureza contraordenacional ao município, adiantou hoje a diretora-geral de veterinária, Susana Pombo.
Em novembro do ano passado, antigos alunos do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Évora denunciaram que cães vivos do canil municipal local eram usados como cobaias por alunos do curso e que depois eram abatidos.
Dias depois, o presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, indicou ter aberto um inquérito para averiguar o funcionamento do canil municipal e apurar eventuais responsabilidades.
Na mesma altura, o diretor do Hospital Veterinário da Universidade de Évora, José Tirapicos Nunes, explicou à Lusa que os cães vivos utilizados em aulas de anatomia são apenas aqueles que já estavam destinados ao abate no canil da cidade.
"Após as notícias que surgiram na comunicação social", em novembro do ano passado, explicou a responsável, a Direção-geral de Veterinária (DGV) promoveu uma vistoria ao canil municipal, tendo concluído que "28 cães tinham saído do centro de recolha oficial com destino à Universidade de Évora".
"Com base nos resultados da vistoria, diligenciamos, junto da Câmara de Évora, o apuramento desta situação, nomeadamente da responsabilidade do município", que comunicou a abertura do processo interno de averiguações, disse a responsável.
Neste momento, adiantou, "a DGV aguarda a conclusão desse processo interno de averiguações" do município, tendo "já sido solicitada [ao organismo] informação adicional no âmbito da instrução deste processo de averiguações".
Já a Universidade de Évora "foi notificada, em novembro último, da instauração do respetivo processo de contraordenação", revelou Susana Pombo.
De acordo com a diretora-geral de veterinária, "pode estar em causa a utilização de animais para efeitos pedagógicos", o que constitui uma ilegalidade, já que "a legislação prevê, claramente, qual a origem dos animais para efeitos pedagógicos".
"Nunca são animais provenientes de um centro de recolha oficial, mesmo que sejam abandonados pelos seus proprietários e que sejam considerados animais errantes", acrescentou.
O presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, explicou que "o inquérito ainda está em curso" e que, quando estiver concluído, "será presente à Câmara para que sejam decididos os passos seguintes".

Évora: Semana dos Sopros e Percussão

28.02.11 | barak

O Conservatório Regional de Évora - Eborae Mvsica leva a efeito no Convento dos Remédios a Semana dos Sopros e Percussão.

O evento realiza-se, entre hoje, dia 28 de fevereiro, e 5 de março, e do programa consta a exposição permanente de trabalhos e fotos alusivas aos vários instrumentos de Sopros e Percussão.

Na sexta feira, dia 4, haverá provas do Ensemble de Clarinetes, na Metropolitana, em Lisboa, para a selecção dos grupos já pré-seleccionados, para participarem no evento “As Escolas em Palco nos Dias da Música”, a realizar no Centro Cultural de Belém, em abril;

No sábado, dia 5, das 09:00 às 12:00 horas, terá lugar uma sessão experimental com actividades de Sopros e Percussão (aberta à participação de toda a comunidade). Participarão nestas actividades todos os professores e alunos de sopros e percussão e ainda as pessoas que gostarem de experimentar qualquer um destes instrumentos.

O Conservatório Regional de Évora - Eborae Mvsica é uma estrutura financiado pelo Ministério da Educação, Direcção Regional de Educação do Alentejo e tem o apoio da Câmara Municipal de Évora.

Apoio aos Agentes Culturais | Intervenção do Vereador Eduardo Luciano

24.02.11 | barak

A parcela de território que habitamos, pelas características próprias moldadas no tempo histórico é palco privilegiado de construção, divulgação e fruição cultural.

É a consciência plena desta realidade, que torna particularmente sensível para o cidadão comum as questões relacionados com a estratégia dos poderes públicos para prossecução de uma política cultural para Évora.

O crescente clima de desagrado com a constatação da existência de um caminho que tem levado à desertificação cultural da Cidade levou um conjunto de agentes sócio culturais a promover uma manifestação de sensibilização e protesto, pela definição de uma estratégia clara e participada que permita transformar a cultura como elemento estratégico do processo de desenvolvimento do concelho.

É preciso combater os argumentos mistificadores que pretendem afirmar que a Cultura não tem valor económico, não cria emprego e que o movimento associativo criado em torno da actividade cultural vive essencialmente do orçamento municipal.

No nosso concelho estão sediadas perto de metade das 23 associações culturais apoiadas pelo Ministério da Cultura em toda a região Alentejo e que movimentam mais de 3 milhões e meio de euros, sendo responsáveis pelo emprego de cerca de uma centena de trabalhadores.

Do valor global anual dos orçamentos das associações culturais profissionais do concelho apenas 15% depende dos apoios e subsídios do município.

Esta realidade e a necessidade de assumir Évora como pólo de desenvolvimento cultural regional, nacional e de projecção internacional impõem uma mudança clara no relacionamento entre a autarquia e os agentes e associações sócio culturais.

É urgente contrariar esta lógica assente em relações mercantis em que os agentes são tratados como fornecedores e o município se comporta como cliente e transformá-la numa verdadeira parceria de serviço público no interesse dos cidadãos.

Só a construção de tal parceria permitirá planear uma programação cultural coerente, multidisciplinar e plural, que se afirme pela diferença e que seja capaz de fugir às lógicas massificadoras da indústria do entretenimento como factor essencial da oferta.

Por todas as razões e mais ainda pelo panorama de grandes dificuldades financeiras que o Município atravessa é urgente valorizar o caminho da cooperação cultural, nomeadamente através das redes regionais, nacionais e internacionais.

A aposta na interacção e complementaridade das dinâmicas culturais do território concelhio exige um esforço para o envolvimento do movimento associativo popular nas decisões estratégicas e um esforço acrescido nos apoios públicos que permitam a sua dinamização, contrariando lógicas centralizadoras que levam ao empobrecimento da actividade cultural dando mais um contributo para a desertificação das freguesias rurais do concelho e para o esvaziamento da vida social dos bairros.

A afirmação cultural de Évora no panorama nacional e internacional, impõe a definição de um conjunto de eventos âncora e uma estratégia de promoção assente na relação entre a actividade cultural e o património edificado, tirando partido da classificação do Centro Histórico da Cidade como Património da Humanidade.

Entendemos que nenhuma estratégia para a política cultural pode dar resposta às necessidades do concelho sem o envolvimento do movimento associativo.

Évora tem o privilégio de contar com um vasto conjunto de agentes culturais disponíveis para trabalhar em prol da cultura no nosso concelho.

Apesar do incumprimento dos compromissos assumidos por parte da autarquia não deixaram de produzir e divulgar Cultura prestando um inegável serviço público.

Apesar de se indignarem com a ausência de diálogo, não deixam de estar disponíveis para exigir uma estratégia de intervenção que salvaguarde a oferta cultural da cidade.

 

As preocupantes declarações da senhora Vereadora da Cultura, relativamente a apoios e subsídios de 2010, vieram trair as expectativas da generalidade do movimento associativo cultural, desportivo e social.

A generalidade dos agentes exerceu a sua actividade sem nunca duvidar que os apoios para 2010 seriam de valor idêntico ao ano anterior e não se lhes pode assacar qualquer responsabilidade pelo facto de passado mais de um ano sobre o anúncio do novo quadro normativo (os prometidos Regulamentos), estes não se encontrarem em vigor.

Neste sentido propomos que a Câmara Municipal delibere a atribuição dos apoios e subsídios à actividade regular dos agentes desportivos e sócio culturais, referentes a 2010 e ao segundo semestre de 2009, nos mesmos termos de anteriores deliberações, considerando que não estão ainda aprovados e publicados os normativos que irão regular a atribuição desses mesmos apoios para 2011.

 

 

DELIBERAÇÃO

A Câmara Municipal delibera atribuir os apoios financeiros Às actividades regulares dos agentes desportivos e sócio culturais, nos termos de anteriores deliberações:

1.       Referente ao 2.º semestre de 2009

2.       Referente ao ano de 2010

3.       Solicitar ao Departamento Jurídico que até final de Março de 2011 informe a Câmara do enquadramento legal destas deliberações, para que os respectivos pagamentos sejam efectuados.

Aprovado por unanimidade

Terra tremeu em Évora

21.02.11 | barak

O tremor de terra ocorreu às 01h25, tendo sido registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, com uma magnitude 1.7 (Richter) e epicentro localizado a cerca de 6 quilómetros a Oeste de Évora.

Segundo o Instituto de Meteorologia, desde o início do ano este é o segundo sismo de fraca intensidade sentido no Continente. A 10 de Janeiro, a terra tremeu em Vila Flor, num sisimo de 2,6 na escala de Richter.

Usaram dinheiro de combate aos fogos para jantares e viagens

17.02.11 | barak

Um Presidente de uma Associação de Bombeiros Voluntários da zona de Évora e o Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro da mesma zona foram acusados pela Autoridade Nacional da Protecção Civil de práticas fraudulentas.

 

De acordo com um comunicado da Polícia Judiciária, os dois homens usavam os subsídios cedidos pela Protecção Civil, destinados ao combate a incêndios e ao pagamento aos voluntários pelas supostas horas extraordinárias, para fins próprios em nome das associações.

Cerca de 100 mil euros foi o valor apurado dos desvios de dinheiro, entre 2004 e 2008, que foi usado para despesas com as associações, jantares e viagens ao estrangeiro, adiantou fonte da PJ ao tvi24.pt.

A Protecção Civil já instaurou um processo disciplinar aos dois homens, que originou a abertura de um inquérito em finais de 2009, onde foram inseridas dezenas de testemunhas e vária documentação

Évora: Agentes culturais convocam manifestação para exigir pagamento de subsídios em atraso

17.02.11 | barak

Os principais agentes culturais de Évora decidiram realizar, dia 23 deste mês, uma concentração em frente à Câmara Municipal para manifestar preocupação com o "esvaziamento da vida cultural da cidade" e exigir o pagamento de subsídios em atraso.
O protesto tem como objetivo "demonstrar que as pessoas não estão a dormir e que percebem que há um esvaziamento da vida cultural da cidade", afirmou Diana Mira, da Associação Pédexumbo, que integra a Plataforma pela Cultura em Évora.
A vereadora da Cultura da Câmara de Évora, Cláudia Sousa Pereira, escusou-se a fazer comentários sobre a iniciativa.
A concentração, agendada para o próximo dia 23, às 15:00, em frente aos Paços do Concelho, foi marcada hoje numa reunião da Plataforma pela Cultura em Évora, que reúne os principais agentes culturais da cidade alentejana.
O protesto, que vai coincidir com a reunião camarária, pretende ser "simbólico" para mostrar que os agentes culturais estão "disponíveis para conversar e discutir o que devem ser as políticas municipais de cultura", disse a mesma responsável.
Considerando que "tem havido pouco diálogo" entre as duas partes, Diana Mira adiantou que "existe uma série de valores que estão em falta por parte da câmara municipal, uns que são considerados subsídios e outros que são prestação de serviços".
"Com esta questão da crise, tem havido uma grande confusão entre estas duas formas de pagamento aos agentes culturais, porque, às vezes, o que era pago através de subsídio agora é pago através da prestação de serviços", criticou.
Diana Mira reafirmou que "os agentes culturais estão disponíveis para se encontrar uma forma de se fazer um plano de atividades" para a cidade, mas disse que o que "não pode continuar é esta confusão, uns recebem subsídio e outros prestação de serviços".
"A maioria dos agentes ainda não recebeu a totalidade dos subsídios de 2009 e nenhuma associação recebeu a totalidade de 2010", revelou, considerando que o problema "não tem a ver com ser pouco dinheiro para a cultura, mas sim com compromissos que foram assumidos".
A reunião de dos agentes culturais contou com a participação de responsáveis das associações Pédexumbo, Companhia de Dança Contemporânea de Évora (CDCE), Grupo Pró-Évora, Cineclube da Universidade de Évora, A Bruxa Teatro, Escrita na Paisagem, Eborae Mvsica e Centro Dramático de Évora (CENDREV).

Évora: Correios inauguram edifício no Rossio de S. Brás

14.02.11 | barak

Os CTT – Correios de Portugal inauguram hoje as novas instalações em Évora na presença do presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, e do vice-presidente da empresa, Pedro Coelho.
O edifício, situado no Rossio de Évora, acolhe a nova Estação dos Correios, que foi remodelada, adotando nova imagem e uma Loja Postal, com seis posições de atendimento no balcão, onde esperam atender diariamente uma média de 350 clientes.

População de Évora contesta novas regras de transporte de doentes

13.02.11 | barak

A população de Montemor-o-Novo, no distrito de Évora, protestou hoje contra a alteração das regras do transporte de doentes não urgentes. Sílvia Santos, coordenadora dos movimentos de utentes daquele distrito, garante que já há pessoas com baixos rendimentos a deixar de ir às consultas e tratamentos.

“Muitas das pessoas estão a optar, devido a terem rendimentos mínimos, estão a optar por não ir a consultas e a tratamentos para terem dinheiro no final do mês para comprarem os seus medicamentos e a sua alimentação”, explica Sílvia Santos.

O protesto não vai ficar por aqui. Já há mais iniciativas agendadas e uma recolha de assinaturas em curso.

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