Se, em 2010, a CME vai seguir a mesma política de só pagar no ano seguinte?
Se os jornalistas cá do burgo andam distraídos, ou acham mesmo que o tema não tem interesse jornalístico?
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Os operários da fábrica de Évora da multinacional norte-americana Kemet Electronics vão cumprir uma greve parcial hoje e amanhã para exigir aumentos salariais e a atribuição de 22 dias úteis de férias.
Cerca de um mês depois da última greve, os trabalhadores da Kemet Electronics, que vão paralisar nas primeiras quatro horas de cada turno, marcaram concentrações junto ao Governo Civil de Évora, Câmara Municipal e Autoridade para as Condições do Trabalho.
"Esta nova greve foi marcada devido à intransigência da administração da Kemet, que insiste em manter a prepotência do quero, posso e mando", disse Paulo Ribeiro, dirigente do Sindicato das Indústrias Elétricas do Sul e Ilhas (SIESI).
O sindicalista adiantou que a paralisação tem ainda como objetivo protestar contra a decisão da administração da empresa de suprimir o pagamento do subsídio de turno e do trabalho noturno, o que significou uma "redução nos salários na ordem dos 30 por cento".
"Quando a empresa concentrou os trabalhadores todos num turno, essa remuneração deixou de ser paga e tiveram cortes salariais nos recibos de IRS entre quatro a seis mil euros em relação ao último ano", explicou.
Segundo Paulo Ribeiro, durante as negociações com a empresa, a proposta do sindicato "previa um aumento faseado do salário, mas a multinacional contrapropôs que só queria dar aumentos aos trabalhadores que escolhia por escrito".
Os operários da Kemet reivindicam também o cumprimento do direito legal a um mínimo de 22 dias úteis de férias, porque a empresa "desde há três anos que atribui apenas 16 dias úteis de férias", disse o dirigente sindical.
Por outro lado, acrescentou, os trabalhadores exigem que os apoios financeiros do Estado e da Câmara de Évora sejam suspensos até que a administração da empresa garanta a manutenção da fábrica em Portugal e se comprometa a respeitar a lei e os direitos dos trabalhadores.
Circulação entre Évora e Lisboa será suspensa em Maio por um ano. Utentes não aceitam transportes alternativos
A comissão de utentes dos comboios Intercidades da Linha do Alentejo vai entregar esta tarde uma petição na Assembleia da República na qual apela à intervenção dos deputados para que não seja suspensa a circulação na linha entre Lisboa e Évora, anunciada para o próximo mês.
Depois de terem viajado no Intercidades com uma camisa preta onde estava escrita a mensagem "Próxima paragem: estragar a sua vida", como forma de protesto, os utentes avançaram para a petição na qual consideram que o autocarro "não é transporte alternativo" pois, para além dos horários diferentes, é susceptível de "sofrer atrasos, em função do trânsito".
"Quando comecei a ter noção dos horários e do serviço de comboio optei por sair de Lisboa para morar em Évora. Um ano depois, vejo-me obrigado a voltar atrás depois de ter arrastado a família", lamenta João Fialho, porta-voz da comissão de utentes, exemplificando com o seu caso pessoal o que classifica como sendo uma situação "comum" aos utilizadores diários, "cada vez em maior número", deste Intercidades.
"Estamos abertos a várias soluções, como a manutenção de apenas dois comboios por dia em vez dos actuais cinco. Ou à criação de um circuito de transportes alternativos até à estação de Bombel, próximo de Vendas Novas. Mas é injustificado este encerramento total", diz João Fialho.
Em declarações ao DN, fonte oficial da REFER confirma que a exploração ferroviária nos 32 quilómetros do troço entre Bombel e Évora será suspensa "durante um ano", a partir do início de Maio.
"A interrupção temporária da circulação no troço é necessária para garantir as condições requeridas pela correcta execução dos trabalhos de tratamento da plataforma, contemplados nas intervenções a concretizar", acrescenta a REFER, defendendo que qualquer alternativa, para além de reflexos na qualidade das obras, "obrigaria sempre a um longo período com frequentes interdições de vias penalizadoras da regularidade da operação ferroviária".
O custo previsto da empreitada é de 48,4 milhões de euros e inclui a electrificação da linha, tal como a rectificação de curvas, instalação de sinalização electrónica e desnivelamento de passagens, integrando este troço no eixo ferroviário Sines/Badajoz. Em Fevereiro de 2006, a circulação de comboios entre Casa Branca e Évora foi interrompida para a realização de trabalhos de modernização que permitiram obter ganhos em termos de velocidade (de 40 para 140 kms/h). A cidade ficou sem comboios. Em Novembro de 2007, depois de inaugurado o Intercidades, a ligação entre Lisboa e Évora foi reduzida para 01.41. Três anos e seis meses depois, é este mesmo comboio que irá ficar parado.
Os juízes foram surpreendidos pelo anúncio da instalação de um Tribunal da Relação em Santarém e não compreendem esta decisão. "É uma invenção que não faz nenhum sentido", disse ao CM Rui Rangel, presidente da Associação de Juízes pela Cidadania, considerando mesmo que "isto é brincar aos tribunais".
Já António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, lembra que esta hipótese nunca foi discutida nem consta do novo mapa judiciário, alertando ainda para o facto de este investimento poder ser canalizado para outros tribunais que "funcionam em condições degradantes". Actualmente, os recursos de Santarém sobem à Relação de Évora, que, a par de Guimarães, é o tribunal de segunda instância com menor movimento processual. Além destes dois, existem ainda os de Lisboa, Porto e Coimbra, estando há muito prevista a instalação de um tribunal de segunda instância em Faro. Agora, José Sócrates prometeu outro tribunal em Santarém.
A Comissão Europeia indicou hoje, em Bruxelas, que espera concluir em Junho a investigação sobre a compatibilidade com as regras europeias de concorrência das ajudas do Governo ao investimento do fabricante de aviões Embraer em Évora.
"A Comissão [Europeia] espera terminar a investigação até Junho", disse à Agência Lusa o porta-voz comunitário responsável pela Política de Concorrência.
Representantes do Governo português e da Embraer estiveram reunidos esta manhã em Bruxelas na Direcção-geral da Concorrência da Comissão Europeia.
"Foi uma reunião construtiva e os serviços [comunitários] estão agora a avaliar a informação recebida", acrescentou a mesma fonte.
A empresa brasileira Embraer pretende instalar duas fábricas no parque industrial aeronáutico de Évora, uma delas de estruturas metálicas (asas) e outra para produzir materiais compósitos (caudas), sendo que as unidades serão dedicadas inicialmente ao suporte logístico de jactos executivos.
Segundo a edição de segunda-feira do Público, a empresa conta investir um total de 170 milhões de euros e incentivos públicos de cerca de 44%, que inclui fundos concedidos pelo QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) e benefícios fiscais.
As regras europeias estipulam que as empresas não podem receber ajudas públicas que distorçam as condições normais de concorrência num determinado sector.
A Embraer é uma multinacional brasileira que ocupa a terceira posição mundial no ramo da indústria aeronáutica.
Diário Digital / Lusa
O primeiro presidente da empresa responsável pelo projecto de alta velocidade ferroviária, Manuel Moura, afirmou hoje que a construção da linha de mercadorias Évora-Caia em bitola ibérica é um “erro histórico” que “vai custar muito dinheiro”.
Manuel Moura, que hoje foi ouvido na comissão parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, defendeu que os 260 milhões de euros que serão investidos na construção da linha Évora-Caia em bitola (distância entre carris) ibérica deviam ser investidos numa linha de mercadorias Sines-Poceirão.
“Na minha opinião, o que se devia fazer era a ligação Sines-Poceirão em bitola standard”, defendeu, afirmando que a construção da linha Évora-Caia em bitola ibérica é um “erro histórico”.
“[A construção da linha Évora-Caia em bitola ibérica] É um erro histórico, gravíssimo e que vai custar muito dinheiro hoje e às gerações vindouras”, afirmou Manuel Moura, que foi nomeado presidente da RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade em 2001.
A bitola ibérica – existente em Portugal e Espanha - é mais larga do que a bitola usada na generalidade dos países da união europeia, a chamada bitola europeia.
Durante a audição, o primeiro presidente da RAVE criticou o facto da futura linha de alta velocidade Lisboa-Porto ser só para passageiros e opôs-se à possibilidade – actualmente em estudo – de a linha Porto-Vigo também poder vir a servir apenas passageiros.
Para Manuel Moura, estas duas linhas devem ser mistas (passageiros e mercadorias).
O primeiro presidente da RAVE defendeu a elaboração de um plano director para a ferrovia portuguesa.
“A ferrovia em Portugal precisa de um plano director, porque os investimentos são muito altos”, sustentou.
Em resposta ao deputado do PS João Paulo Correia, Manuel Moura defendeu que CP deve estar fora da exploração dos caminhos-de-ferro.
“A exploração dos caminhos-de-ferro deve ser concessionada a privados para que o risco possa ser suportado pelos privados”, defendeu.
Manuel Moura disse ainda que o Portugal Logístico (plano que inclui um conjunto de plataformas logísticas) dever ser objecto de um “grande reflexão”, uma vez que contém “uma série de erros”.
Nas últimas eleições autárquicas, José Ernesto propôs as seguintes medidas:
1. O Desenvolvimento Económico e a Criação de Emprego
_ Continuar a atrair investimentos na Indústria, no Comércio e no Turismo.
_ Concretizar a parceria com a Universidade de Évora e outras entidades locais
e regionais para a criação do Parque de Ciência e Tecnologia.
_ Continuar a realizar e promover o Portugal Air Show que irá desenvolver-se
como Feira Aeronáutica e de Aviação de Turismo e Lazer.
_ Patrocinar a construção de um Centro de Apoio ao Empreendedorismo e uma
nova incubadora empresarial.
_ Promover um Programa municipal de apoio às micro e pequenas empresas.
_ Criar um pacote de apoios e incentivos às empresas que assegurem a
admissão de jovens que procuram o primeiro emprego.
_ Continuar a investir na qualificação do Aeródromo Municipal e afirmação de
Évora com Centro Aeronáutico de vocações várias e complementares.
_ Continuar o esforço de renovação dos serviços Municipais visando uma
maior eficácia e celeridade na apreciação e decisão de processos de
competência Municipal.
2. A Solidariedade Social
_ Continuar a desenvolver os programas de construção de habitação social e
de custos controlados nas freguesias urbanas e rurais
_ Dar execução imediata á obra de recuperação dos prédios da Cruz da Picada
_ Alargar os benefícios concedidos pelo Cartão Social do Munícipe Idoso
_ Criar um serviço municipal e de apoio domiciliário a pequenas reparações
para famílias de baixos recursos.
_ Prosseguir o apoio a todas as Associações de Reformados e Idosos
_ Promover programas de mobilidade e lazer para idosos
_ Remover barreiras arquitectónicas no sentido de tornar o concelho cada vez
mais inclusivo.
3. A Educação
_ Continuar a dar execução à Carta Educativa do Concelho, construindo a
Escola EB+Jardim de Infância dos Canaviais e assegurando a manutenção de
todo o parque escolar Concelhio.
_ Melhorar e estender a Escola a Tempo Inteiro a todo o Concelho
assegurando o complemento de horário a todos os alunos do 1º ciclo do
Ensino Básico
_ Aperfeiçoar a rede de transportes escolares.
_ Aprofundar o processo de descentralização de competências e de meios
para os Agrupamentos Escolares.
_ Reforçar a Autonomia das Escolas, estabelecendo uma relação de confiança
com os múltiplos agentes da comunidade escolar, Professores, Funcionários
não docentes, Alunos, Pais e Encarregados de Educação.
4. A Revitalização do Centro Histórico
_ Concluir o processo de revitalização urbana pelo Programa ACRÓPOLE XXI.
_ Iniciar as obras previstas no programa de recuperação do Largo Severim de
Faria e sua envolvente.
_ Concretizar o corredor comercial da Rua de Aviz.
_ Incentivar a recuperação de edifícios através da redução do Imposto
Municipal sobre Imóveis (IMI) e outras Taxas Municipais aos proprietários
que recuperem o seu património.
_ Requalificar a zona leste da Cidade, retomando o caminho circular às
muralhas desde as Portas de Machede até ao Hospital e recuperando a Rua
de Mendes Estevens e Largo de Machede.
_ Dar continuidade aos programas municipais e às parcerias como o Instituto
da Habitação e Regeneração Urbana (IHRU).
5. A Promoção da Cultura
_ Criar o Parque das Artes e dos Artistas no espaço do Antigo Matadouro.
_ Concluir as obras de restauro e requalificação do Teatro Garcia de Resende e
do Salão Central Eborense.
_ Continuar a apoiar a multiplicidade de iniciativas culturais e que já se
realizam e têm profunda tradição como a Temporada de Dança, o Festival de
Teatro Amador, o Festival Internacional de Curtas Metragens (FIKE) o Festival
Évora Clássica, o Festival de Verão, a Bienal Internacional de Marionetas de
Évora, a Feira do Livro e o Festival de Jazz.
_ Apoiar as actividades promovidas pela Biblioteca Pública de Évora.
_ Continuar a parceria com o Cine-Clube e a Universidade de Évora, garantindo
a projecção com regularidade de cinema comercial na cidade.
_ Reforçar o apoio a todas as associações e agentes culturais do Concelho.
_ Assegurar junto do Governo o cumprimento do Protocolo já assinado com o
Ministério da Cultura para a construção do Parque do Conhecimento Frei
Manuel do Cenáculo (Complexo de Bibliotecas e Arquivos).
6. Promover a qualidade de vida e bem-estar das Famílias
_ Iniciar a obra de recuperação da Mata e do Jardim Público com projecto já
aprovado.
_ Dar continuidade à construção do Complexo Desportivo (campos de futebol
e rugby e pista de atletismo)
_ Requalificar os espaços da Horta das Laranjeiras e do Rossio de S. Braz, de
acordo com Plano de Pormenor do Rossio, reconfigurando a ocupação
sazonal que deles se continuarão a fazer durante a Feira de S. João e de
outros eventos de grande dimensão e características de lazer e fruição
popular.
_ Concluir o Plano de Pormenor dos Leões permitindo a edificação urbana
qualificada, com espaços verdes e vias pedonais que irá ligar o Centro
Histórico à Freguesia do Bacelo.
_ Concretizar a construção da área de lazer e comércio das Portas de Avis;
_ Realizar as obras da nova ecopista da Linha de Reguengos, estabelecendo as
ligações da Cidade ao futuro Parque do Xarrama, ao futuro Parque de Feiras
e Exposições e até Nossa Senhora de Machede.
_ Concluir a rede Municipal de infra-estruturas básicas em particular a
renovação da rede de abastecimento de água de S. Mancos.
_ Apoiar a organização dos vários programas de promoção da mobilidade para
as Famílias.
JÁ ALGUÉM POR ACASO VIU ALGUMAS DESTAS MEDIDAS AVANÇAR??
SE JÁ QUE ME INFORMEM POR FAVOR...
Porque não falam da falência de uma cooperativa de habitação gerida por conhecidos socialistas.
Porque não falam da grave crise do Lusitano.
Porque não falam do encerramento do Museu do Artesanato.
Existem jornalistas em Évora?
in Mais Évora