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olharevora

Um olhar crítico/construtivo sobre a cidade de Évora

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Um olhar crítico/construtivo sobre a cidade de Évora

Comboio começa a ganhar a corrida aos meios rodoviários nas deslocações a Lisboa

30.04.09 | barak

Viajar no serviço ferroviário Intercidades do Alentejo tornou-se um hábito que deriva do preço, do conforto e da pontualidade. Esta é a leitura que o PÚBLICO faz após questionar passageiros residentes em Beja sobre as vantagens e as desvantagens do uso deste meio de transporte que se está a tornar alternativa aos autocarros e até ao automóvel, principalmente nas deslocações a Lisboa.

São os estudantes e os idosos os seus principais utilizadores. Diz Adriana Mendes, de 17 anos, que nas deslocações para o Seixal ou Lisboa para estar com familiares e amigos, ou apenas para passear, comprar livros ou ir ao cinema, há pelo menos dois anos que a sua preferência vai para o comboio. E Adriana acrescenta-lhe outras razões: "Observo, comodamente sentada, como o Alentejo é bonito".

Sozinha ou acompanhada de amigos, Martinha Guerreiro já se habituou ao comboio para ir a Lisboa ao médico ou ao hospital. Com os seus 72 anos, não tem outro motivo de força maior para se deslocar à capital: "Dá para a gente ir de manhã e vir ao fim do dia. Tratamos do que temos a tratar e ainda dá para comer uma guloseima ou ver as montras".

O único motivo de queixa que encontra vai para os comboios que, nalguns dias, partem de Lisboa, da Gare do Oriente, muito cheios, com passageiros de pé, mas que ficam na sua maioria nas estações até Pinhal Novo. Isto acontece, sobretudo, aos domingos ou sextas-feiras. Duas carruagens é muito pouco, observa. Com efeito, uma delas é de primeira classe, que "leva sempre poucos passageiros", e a outra " é para o povo". Mesmo quando partem de Beja, Otília Martins, de 52 anos, tem observado que o comboio "vai bem composto", embora de Lisboa venha sempre mais gente.

Mas é um jovem alemão, Edmund Bernard, que visita com frequência o Sul - tem amigos na serra algarvia e um primo em Ourique -, que tem queixas dos horários, por não "encaixarem" entre as composições regionais e o Intercidades. "Não compreendo porque não conjugam os horários" para evitar perdas de tempo e dinheiro.

Quem viaja de Lisboa no Intercidades chega a Beja às 11h30, mas só tem comboio para Ourique às 14h17. E no sentido contrário chega-se à capital do Baixo Alentejo às 16h16, mas o comboio para Lisboa é só às 19h14. Os horários estão desarticulados também nas ligações a Évora, para onde circulam diariamente três Intercidades oriundos de Lisboa. A oferta poderia ser ampliada se houvesse em Casa Branca regionais que dessem ligação aos dois Intercidades de Beja.

Mas acontece que os horários estão feitos de tal forma que parece que a CP brinca com os clientes. O comboio rápido Lisboa-Beja pára em Casa Branca às 10h49, mas o regional para Évora saiu às 10h28. E o mesmo acontece à noite: o Intercidades para Beja passa às 21h01, mas a automotora para Beja já partiu há 18 minutos.

Desta forma, a CP tenta concentrar todo o mercado daquele eixo nos Intercidades e justifica assim por que motivo o serviço regional dá prejuízos. Mas perde clientes porque reduz o leque de possibilidades de as pessoas escolherem a sua ida e volta.

Questionada pelo PÚBLICO sobre se eram estas as suas motivações, a empresa respondeu que "a dimensão da oferta está relacionada com os índices de procura e a viabilidade de soluções técnicas e de material circulante."

À incongruência dos horários junta-se um tarifário que penaliza quem faz transbordo e viaja em comboio de categoria inferior. É o caso da viagem Beja-Lisboa, onde, neste caso, a CP até tem boas ligações entre o regional e o Intercidades, podendo os bejenses apanhar uma automotora até Casa Branca, a fim de seguirem no rápido proveniente de Évora.

Mas vejam-se os preços: a viagem de Intercidades de Beja a Lisboa custa 11,50 euros e demora 2h12m, mas a mesma viagem realizada parcialmente num comboio de categoria inferior e com um tempo de percurso de 2h30m (ou mesmo de três horas) já custa 14,40 euros.

Perguntámos à CP se esta oferta tinha como objectivo dissuadir os clientes de escolher a fórmula "Intercidades mais Regional". A empresa respondeu que os horários são "elaborados tendo em vista as necessidades da maioria dos seus clientes, mas com condicionantes a nível das características e parque do material."

À espera de concurso público para novas automotoras

O serviço Intercidades para o Alentejo é composto por três comboios diários em cada sentido para Évora e dois para Beja. As composições são confortáveis, os tempos de percurso razoáveis, mas a fraca procura já ditou o fim do serviço de bar.

A falta de passageiros levou também à redução do número de carruagens das composições que eram três no início, sendo agora apenas duas. Só que isso traz consequências na velocidade do comboio, que em vez de circular a 120 km/hora fica limitado aos cem à hora devido à insuficiência de frenagem, isto é, menos carruagens significa menor capacidade de "travar" o comboio em segurança.

Este regime de exploração é também caríssimo para a CP. Os Intercidades do Alentejo são os rebocados por pesadas locomotivas a diesel - que avariam muitas vezes -, enquanto os restantes usam tracção eléctrica.

A CP tem um caderno de encargos preparado para lançar um concurso para a compra de novas automotoras eléctricas e a diesel destinadas ao serviço regional. A ideia é alterar os interiores de algumas destas unidades, tornando-as mais atraentes e pô-las a assegurar no serviço Intercidades para o Alentejo. Uma solução mais económica, mas que tarda em concretizar-se.

A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, já anunciou este concurso para Setembro, depois para Novembro e, entretanto, o próprio presidente da CP, Cardoso dos Reis, o anunciou várias vezes. Mas, até à data, não passou de intenção. C.C.

Dez mil em lay-off

30.04.09 | barak

Dez mil trabalhadores estão actualmente em situação de lay-off (suspensão temporária de trabalho) em Portugal, tendo a Segurança Social gasto até este mês dois milhões de euros nas compensações a estes operários.

 

"Nos últimos valores, que tive oportunidade de ver, teremos perto de dez mil trabalhadores que durante este ano foram abrangidos por acções autorizadas e reguladas em lay-off", revelou ontem, em Évora, o ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva.

O governante reconheceu que este mecanismo está hoje a ter uma "utilização muito mais intensa" do que no passado, mas assegurou que todos os casos "são acompanhados com rigor" pelo Executivo.

Entre Janeiro e o dia 24 de Abril último foram validados 192 processos de suspensão temporária de contratos de trabalho referentes a 183 entidades e 10 539 trabalhadores.

Entre os processos validados, a Segurança Social pagou compensações a 6235 operários, num montante que ficou perto dos dois milhões de euros.

Os funcionários envolvidos neste processo recebem uma compensação, que corresponde a dois terços da sua remuneração bruta mensal. A retribuição é paga pela empresa, mas a Segurança Social reembolsa as empresas em 70%.

TDT arrancou hoje em vinte e nove concelhos do país

29.04.09 | barak

As primeiras emissões de Televisão Digital Terrestre (TDT) arrancaram hoje em vinte e nove localidades do país, o que representa uma cobertura de 40 por cento da população portuguesa. Até ao final do ano a Portugal Telecom (PT) prevê a cobertura de 80 por cento do território.

 

O serviço digital oferece melhor som e imagem, além de disponibilizar mais canais gratuitos e serviços interactivos.

O projecto arrancou hoje nas localidades de Alcochete, Almada, Alpiarça, Amadora, Barreiro, Benavente, Chaves, Coimbra, Entroncamento, Évora, Faro, Gaia, Golegã, Lisboa, Mangualde, Matosinhos, Moita, Montijo, Oeiras, Olhão, Palmela, Porto, Salvaterra de Magos, Seixal, Sintra, Torres Novas e Viana do Castelo. Também no concelho do Funchal, no arquipélago da Madeira, e em Ponta Delgada, nos Açores, é possível desde hoje ter acesso às emissões digitais.

Na apresentação oficial do projecto da TDT, o presidente da Portugal Telecom (PT) sublinhou o facto de o projecto ter arrancado em 29 localidades o que superou largamente as que estavam inicialmente previstas.

"Estávamos a pensar em 15 localidades, mas conseguimos assegurar 29, o que representa 40 por cento da população portuguesa", sublinhou Zeinal Bava que acrescentou que "temos todas as condições para cumprir a cobertura de 80 por cento da população até ao final do ano, e até que sabe superar essa meta",

A PT está a preparar tudo para que a substituição do sinal analógico para digital (switch off) possa ser feito até 2010, o que vai antecipar em dois anos o prazo proposto por Bruxelas, que aponta a data de 1 de Janeiro de 2012 para que em toda a Europa o sinal de televisão deixe de ser analógico e passe a digital.

Para receber o sinal é necessário um equipamento próprio, seja um televisor capaz de receber o sinal digital, ou um descodificador compatível com a tecnologia DVB-TV e com a norma MPEG4/H.264.

Segundo Zeinal Bava os clientes "ou vão ter uma televisão já preparada para a Televisão Digital Terrestre, ou vão ter um descodificador simples, que são os mais baratos, ou um avançado que já tem disco rígido e que permite fazer gravações".

"Na óptica do utilizador não há necessidade de fazer obras nas casas. Não é necessário fazer absolutamente nada, as antenas que hoje existem, na grande generalidade, vão funcionar para que se possa redireccionar o sinal digital", explicou o presidente da PT.

Além dos canais generalistas, RTP1, TRP2, SIC, TVI, RTP Madeira e RTP Açores (disponíveis nas regiões autónomas), a Televisão Digital Terrestre vai permitir disponibilizar mais um canal nacional, o quinto canal cuja licença ainda não foi atribuída. A TDT disponibiliza também um canal em alta-definição (HD- High Definition), gratuito, cujos conteúdos serão partilhados pelos operadores.

A TDT não terá nenhum impacto para quem já possua serviços ou canais por subscrição, como a televisão por cabo ou por satélite.

Brandi Carlile, "The Story", de novo em Portugal

28.04.09 | barak

A sua voz de imenso poder e as composições plenas de emoção desta jovem songwritter norte-americana mostram que, com apenas 24 anos, ela não é só uma pequena maravilha mas também um caso sério de talento e de grande sucesso.

O seu segundo álbum "The Story", o mesmo que inclui o single homónimo que a catapultou para a fama em Portugal foi o trabalho que arrebatou os portugueses, tornando-a numa das grandes novas sensações.

Mas o seu talento há muito que tinha chamado a atenção: esta cantautora norte americana já tinha sido mencionada pela revista Rolling Stone, em 2005, como uma das artistas a não perder de vista.
O seu folk, pop e country vai desta vez inundar a Arena de Évora, dia 2 de Maio.
Dia 4 de Maio, o Porto recebe a artista, agora no palco do Coliseu, depois do Cinema Batalha se ter mostrado pequeno para albergar os muitos admiradores que a querem (re)ver e ouvir.
 
Brandi Carlile nasceu a 1 de Junho de 1981 em Ravensdale, estado de Washington.
Com 8 anos de idade interpretou uma versão da canção de música country "Tennessee Flat Top Box" com a sua mãe.
Começou a tocar guitarra e escrever canções com apenas 15 anos.
Com 16 anos começou a interpretar como coro para uma imitação de Elvis Presley.

Com 27 anos, Brandi Carlile ficou conhecida internacionalmente ao segundo álbum, The Story , cujo tema-título foi usado em séries de televisão como Anatomia de Grey e vários anúncios.

Brandi Carlile já veio a Portugal mais do que uma vez, actuando no Festival do Sudoeste em 2008, também a solo.

DATAS DA DIGRESSÃO DE BRANDI CARLILE EM PORTUGAL

2 de Maio - Arena de Évora
4 de Maio - Coliseu do Porto
5 de Maio - Coimbra  
4 de Agosto - Praia da Vitória, nos Açores.

AAUE integra Exchange Student Network

28.04.09 | barak

A Associação Académica da Universidade de Évora (AAUE) integrou recentemente uma rede internacional de troca de experiências para alunos Erasmus. A ESN-UÉvora (Exchange Student Network) tem como objectivo ajudar os alunos portugueses que participam em programas de mobilidade internacional e alunos estrangeiros que elegeram Évora para a sua experiência Erasmus.



 

 

Uma experiência académica fora do país de origem pode ser bastante enriquecedora. A AAUE, através do seu sector de relações internacionais, pretende apoiar os alunos portugueses em questões relacionadas com o país e a universidade que escolheram para a sua temporada Erasmus e promover a troca de experiências com aqueles que já participaram em programas de mobilidade internacional.

No site www.esn.aaue.pt pode conhecer todas as iniciativas que a Associação Académica promove a pensar naqueles que vêm estudar para Évora, bem como informações relacionadas com a cidade e a UE. O objectivo é tornar a experiência dos alunos em mobilidade o mais agradável possível.

Pode enviar as suas dúvidas e relatar as suas experiências para o email erasmus@aaue.pt ou então pode dirigir-se directamente à sede da AAUE, na Rua Diogo Cão, n.º 21, em Évora

Évora: Núcleo de Atendimento à Vítima Violência Doméstica registou 80 casos num ano

28.04.09 | barak

 
violencia_domestica.jpgA funcionar há pouco mais de um ano, o Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica do distrito de Évora registou 80 casos no distrito. Os dados foram avançados à DianaFm pela coordenadora Ana Matias. “Entre 1 de Abril de 2008 até 31 de Março de 2009 registámos um total de 80 atendimentos”, disse a responsável, adiantando que Junho e Agosto de 2008 foram os meses onde se registaram mais casos. Segunda Ana Matias, a maioria das vítimas são mulheres, nomeadamente em 85 por cento das situações que foram atendidas no núcleo de Évora. “Seis por centro das situações referem-se a vítimas homens e o restante a idosos e crianças”, indicou. Ana Matias adiantou ainda que os casos mais frequentes são os maus tratos físicos e psíquicos. Instalado na Rua da Mouraria, em pleno Centro Histórico de Évora, o núcleo é constituído por uma equipa multidisciplinar, que presta atendimento Psico social e jurídico às vítimas e encaminha os casos para as entidades competentes.

UP: Novo pólo de investigação lançado em Évora

28.04.09 | barak

Novos grupos de investigação vão ser dedicados à biodiversidade, às alterações globais e à ecologia das populações e das comunidades. Projecto resulta de uma parceria com o CIBIO.

Um novo protocolo entre o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO) da Universidade do Porto e a Cátedra Rui Nabeiro da Universidade de Évora vai resultar na criação de um novo pólo de investigação naquela cidade alentejana.

O vice-coordenador do CIBIO, Paulo Alexandrino, sublinha que o novo pólo pretende albergar dois grupos de investigação - um dedicado à "biodiversidade e alterações globais" e outro à "ecologia das populações e das comunidades"

O CIBIO, uma unidade de investigação que pertence ao Instituto de Ciências e Tecnologias Agrárias e Agro-Alimentares (ICETA), organismo nascido no seio da Universidade do Porto, possui actualmente pólos na cidade Invicta e na Universidade dos Açores.

Em declarações ao JPN, Paulo Alexandrino afirma que este pólo é criado no sentido de formar uma "rede de grupos de investigação", sendo que a nível de "gestão científica" os vários pólos funcionam como "uma unidade".

Apesar de considerar que esta rede já está "bastante preenchida" a nível nacional, Alexandrino avança que existe "mais uma universidade que poderá entrar no projecto". O responsável não quer avançar, no entanto, mais informações, já que as negociações ainda estão a decorrer.

Viagens de estudo em comboio mais baratas

27.04.09 | barak

A CP criou um conjunto de condições especiais para escolas que optem pelo comboio nas deslocações em passeios e visitas de estudo. No eixos Lisboa-Évora e Lisboa-Beja, as viagens de ida e volta em Intercidades baixam até 2 euros por aluno. Nos Comboios Urbanos de Lisboa, o preço de ida e volta é de 1 euro.
O objectivo é associar os aspectos pedagógicos das visitas de estudo à promoção do transporte ferroviário juntos dos mais jovens, contribuindo para uma mobilidade mais consciente, segura e amiga do ambiente.
A promoção é válida para grupos de 10 ou mais alunos até aos 16 anos nas viagens de Intercidades entre Lisboa e Évora e entre Lisboa e Beja, entre terça e quinta-feira. O preço das viagens de ida e volta é de 2 euros por pessoa, nos Intercidades, e de 1 euro em qualquer percurso de ida e volta efectuado nos comboios urbanos de Lisboa (linhas de Cascais, Sintra, Azambuja e Sado), desde que efectuado fora das horas de ponta.
A CP sugere alguns locais de interesse em Lisboa e no Alentejo, que as escolas poderão visitar tirando vantagem da sua proximidade com estações de comboios:
LISBOA: Oriente – Oceanário e Pavilhão do Conhecimento; Sete Rios – Jardim Zoológico; Belém – Planetário, Museu dos Coches e Museu da Electricidade; Alcântara Mar – Museu do Oriente; Sintra – Museu do Brinquedo; Alverca – Museu do Ar.
ALENTEJO: Templo de Diana; Catedral de Évora; Évora Megalítica; Casa da Balança; Museu Regional de Beja.
Para obterem mais informações a escolas podem devem contactar: grupos-lc@cp.pt , Tel. 211021104; gruposlisboa@cp.pt , Tel. 211025126.

Évora: Teatro dos Aloés apresenta "Blue"

27.04.09 | barak

garcia1.jpgO Teatro dos Aloés, com residência em Almada, apresenta hoje e amanhã em Évora a comédia "Blue", de David Mamet, numa encenação de João Lagarto. Selecção e montagem de "pequenas peças e monólogos" do dramaturgo norte-americano, o espectáculo está agendado para as 21h30, no Teatro Garcia de Resende. Em palco estarão os actores Afonso Lagarto, Joana Bárcia, Jorge Silva, José Peixoto e Sérgio Praia.

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