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olharevora

Um olhar crítico/construtivo sobre a cidade de Évora

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Évora receia três mil novos desempregados

27.02.09 | barak

A União de Sindicatos do Distrito de Évora considerou esta quinta-feira «preocupante» a existência de mil novos desempregados no distrito nos primeiros dois meses do ano, e alertou existem mais três mil empregos em risco.

 

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«Em Janeiro houve mais 500 desempregados e a perspectiva que fazemos para este mês de Fevereiro é de outros 500», disse esta quinta-feira Ricardo Galhardo, coordenador da União de Sindicatos do Distrito de Évora (USDE).

O sindicalista falava aos jornalistas no final de um plenário da USDE, que serviu para analisar a evolução da situação económica e social no distrito.

Sectores automóvel é dos mais afectados

De acordo com Ricardo Galhardo, as empresas do distrito de Évora que estão em dificuldades, dos sectores automóvel, corticeiro, construção civil e mármores, representam cerca de três mil trabalhadores.

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«Não estou a dizer que vão ser os três mil despedidos, mas podem vir a ser, o que daria uma taxa de desemprego a curto prazo de cerca de 12%», disse, lembrando que «a taxa de desemprego no distrito de Évora ronda os oito por cento».

O dirigente sindical precisou que muitas das empresas em dificuldades são do sector automóvel, criticando o facto destas ainda não terem aproveitado os apoios disponibilizados pelo Governo para esta área.

Alternativa para os jovens passa pela emigração

«As empresas têm que se candidatar a estes fundos e não estão a fazê-lo. Há um conjunto de empresas que estão aproveitar a chamada crise no sector automóvel para proceder a despedimentos e ao reajustamento do seu quadro de pessoal», denunciou.

Ricardo Galhardo lamentou ainda que a maioria destes novos desempregados do distrito sejam trabalhadores qualificados da indústria, os quais, na região, não têm a possibilidade de encontrar «outro tipo de ocupação nem outro tipo de emprego».

Como tal, segundo o sindicalista, a única alternativa, sobretudo para os mais jovens, passa pela emigração.

«São trabalhos líquidos que se vão perder e são pessoas que podem vir a ter de emigrar. Não é por acaso que o distrito tem perdido 10 pessoas ao dia e hoje a população é mais envelhecida do que há meia dúzia de anos atrás», disse.

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