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olharevora

Um olhar crítico/construtivo sobre a cidade de Évora

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Um olhar crítico/construtivo sobre a cidade de Évora

Tyco Electronics esclarece ter investido 30,7 milhões de euros na fábrica de Évora entre 2008 e 2011

30.11.12 | barak

A Tyco Electronics esclareceu hoje ter investido 30,7 milhões de euros na sua fábrica de Évora entre 2008 e 2011, sem que tenha recebido ou possa vir a receber 25,5 milhões de incentivos comunitários.

“Não é verdade que a empresa tenha recebido ou possa vir a receber 25,5 milhões de euros de incentivos comunitários”, divulgou a administração da fábrica de Évora da multinacional norte-americana, que se dedica à produção de relés para a indústria automóvel.

O esclarecimento da Tyco Electronics surge no seguimento da publicação em Diário da República (DR), no passado dia 19, do despacho do Governo que aprova uma candidatura da empresa a fundos comunitários.

O valor global do investimento, para expansão da fábrica na cidade alentejana, ultrapassava os 30,6 milhões de euros.

No dia da publicação do despacho em DR, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, António Dieb, afirmou à agência Lusa que, para este investimento, tinham sido atribuídos “cerca de 25 milhões de euros de incentivos” comunitários.

Contudo, num comunicado enviado hoje à Lusa, a Tyco explica que a candidatura em causa, de 30,7 milhões de euros, foi apresentada em 2008 e que o investimento ficou concluído em 2011.

Além disso, a empresa, que viu a sua candidatura aprovada no âmbito do Programa Operacional Fatores de Competitividade (COMPETE), clarifica a percentagem de fundos comunitários atribuída neste tipo de processos.

“O valor máximo dum eventual incentivo financeiro nunca poderá ultrapassar os 15% desse montante e depende do cumprimento dos objetivos de vendas e de valor acrescentado definidos no contrato ora assinado e em vigor até 2019”.

Atualmente, acrescenta a Tyco, não existe qualquer “projeto de investimento de expansão da capacidade produtiva”.

Contactado hoje pela Lusa, o Programa COMPETE referiu que a candidatura da Tyco foi aprovada no início do passado mês de agosto.

A candidatura tinha como investimento elegível cerca de 25,5 milhões de euros e o respetivo incentivo comunitário cifrou-se nos 5,1 milhões de euros, apurou a Lusa junto da mesma fonte.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

Évora: Câmara quer encontrar parceiro que organize Portugal Air Show em 2013

30.11.12 | barak
A Câmara de Évora quer encontrar um parceiro privado que organize o Portugal Air Show em 2013.

Nesse sentido, vai lançar um concurso público em dezembro para que seja possível a realização da bienal aeronáutica.

A edição de 2011 do certame tinha sido cancelada pelo município para reduzir despesas e porque, na altura, não apareceram empresas privadas que estivessem interessadas em patrocinar o evento.

O presidente do município, José Ernesto Oliveira, espera que o evento volte em 2013, até porque a câmara já foi “contactada por uma empresa que está interessada” na sua realização.

A câmara não pode fazer ajustes diretos nesta matéria”, disse, indicando que o município vai lançar um concurso público para colocar “à disposição do público em geral a possibilidade” de o organizarem.

O Portugal Air Show chegou a ser apontado como o maior festival aeronáutico da Península Ibérica.

Évora: Município vai implementar Plano de Uso Público

30.11.12 | barak
A UNESCO convidou a Câmara de Évora para implementar um projeto-piloto para dar resposta aos crescentes problemas causados pela pressão turística sobre os sítios inscritos como património da humanidade.
O Plano de Uso Público, cuja metodologia foi desenvolvida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), visa introduzir alterações nos métodos e processos de gestão dos sítios classificados.
A Câmara de Évora e representantes de 15 entidades do concelho assinam esta sexta-feira um acordo para a implementação do plano para a cidade.

Évora: Kemet Electronics despede metade dos trabalhadores

28.11.12 | barak

A fábrica de Évora da multinacional norte-americana Kemet Electronics vai avançar com o despedimento coletivo de cerca de metade dos trabalhadores, num total de 154, e a deslocalização da produção para o México, revelou fonte sindical citada pela Lusa. 

«A administração reuniu-se ontem [segunda-feira] connosco e comunicou-nos que ia proceder ao despedimento coletivo de 154 trabalhadores», disse à agência Lusa Hugo Fernandes, delegado sindical e dirigente do Sindicato das Indústrias Elétricas do Sul e Ilhas (SIESI).

Contactada pela Lusa, a administração da empresa escusou-se prestar qualquer informação. 

Segundo o sindicalista, a administração da Kemet Electronics informou na segunda-feira uma comissão sindical do SIESI que ia avançar com a reestruturação da fábrica de Évora, iniciando o processo de despedimento coletivo a 04 de dezembro.

A reestruturação da unidade fabril, disse, envolve a «deslocalização da produção de condensadores de tântalo para o México» e a instalação de uma linha de «produção de condensadores eletrolíticos», proveniente de uma unidade em Inglaterra.

Estas alterações «não absorvem a totalidade do capital humano da empresa. Dizem que têm gente a mais e que vão ter que despedir pessoas», indicou Hugo Fernandes, citando a administração da empresa.

O dirigente sindical realçou que o SIESI marcou plenários de trabalhadores para os dias 03 e a 04 de dezembro.

A fábrica de Évora da Kemet Electronics, que emprega cerca de 320 trabalhadores, produz condensadores de tântalo para telemóveis e para a indústria automóvel.

Unidade de Évora da Embraer conclui primeiro carregamento para o Brasil

27.11.12 | barak

A unidade em Évora da fabricante de aviões Embraer concluiu na última semana o embarque de seu primeiro carregamento com material de produção própria, informou hoje a empresa.

O carregamento, composto por uma empenagem para o jato Legacy 500, teve como destino a fábrica da Embraer no Brasil, localizada na cidade de São José dos Campos, no estado de São Paulo.

As unidades Embraer Compósitos e Embraer Metálicas - ambas sediadas em Évora - foram inauguradas em setembro deste ano.

A previsão é de que a empresa atinja a sua capacidade plena de produção a partir do segundo semestre de 2013.

Évora: Já terão fechado 80 restaurantes no distrito

27.11.12 | barak
Cerca de 80 restaurantes do distrito de Évora terão fechado como consequência do aumento do IVA para 23 por cento.

O número foi avançada à DianaFm por Armando Silva, do Movimento Empresarial da Restauração.

A informação que temos é muito negativa porque sabemos nos últimos um ou dois meses fecharam cerca de 80 casas na área da restauração e similares”, disse.

O empresário alerta que “é impossível trabalhar” com o IVA a 23 por cento, defendendo a descida do imposto para a taxa mínima de seis por cento.

No país, segundo Armando Silva, “deve haver 50 mil ou 60 mil” empresários da restauração que “não pagaram o IVA no segundo trimestre”.

No quarto trimestre deve haver muitos restaurantes que, se calhar, não vão conseguir pagar, porque o pagamento é no próximo ano e muitos deles fecham até lá”, acrescenta.

O movimento promoveu, em Évora, uma vigília pela redução do IVA (Impostos sobre o valor acrescentado) na restauração e similares.

A ação de protesto decorreu na Praça do Giraldo.

Tyco investe 31 milhões na expansão de fábrica de Évora

20.11.12 | barak

A Tyco Electronics, produtora de relés para a indústria automóvel, vai expandir a sua fábrica de Évora, num investimento de quase 31 milhões de euros, dos quais 25 milhões são incentivos comunitários, avança a Lusa.

O investimento já foi aprovado pelo Governo e o respetivo despacho, assinado pelos ministros da Economia e do Emprego e de Estado e dos Negócios Estrangeiros, foi publicado esta segunda-feira em Diário da República (DR).

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, António Dieb, congratulou-se pelo projeto de expansão apresentado pela multinacional norte-americana. «Para a nossa região, é importante porque se trata de mais investimento produtivo e mais postos de trabalho», destacou António Dieb.

Além disso, acrescentou, a aposta do Grupo Tyco tem «o efeito demonstrativo» de que, mesmo em tempos de crise, «o Alentejo tem condições reais de ser competitivo».

No despacho governamental, pode ler-se que a Tyco Electronics ¿ Componentes Eletromecânicos apresentou uma candidatura ao sistema de incentivos à inovação no âmbito do Programa Operacional Factores de Competitividade (COMPETE).

Trata-se, segundo o documento, da expansão da unidade industrial do grupo localizada em Évora, num investimento superior a 30,6 milhões de euros, com a criação de 25 novos postos de trabalho diretos e a manutenção de 1.537.

«Estão a decorrer os procedimentos normais para a assinatura do contrato», revelou o presidente da CCDR Alentejo, afirmando esperar que o acordo possa ser formalizado «dentro de 15 dias a três semanas».

O contrato envolve a atribuição de 25 milhões de euros de fundos comunitários e, no seu período de vigência, a Tyco prevê atingir um valor acumulado de vendas de cerca de 1.668 milhões de euros e um valor acrescentado bruto acumulado de 640,1 milhões de euros.

O projeto, refere o despacho governamental, assinado no passado dia 09, representa «a consolidação e reforço da presença em Portugal, particularmente na região de Évora, de uma unidade de média-alta tecnologia».

O Grupo Tyco estima «um crescimento de 25% da capacidade de produção» da unidade alentejana, enquanto o volume de negócios adjudicado a outras empresas «deverá aumentar 10% a 15%», o que representa «um significativo efeito de arrastamento em atividades a montante».

O objetivo da multinacional é concentrar na cidade alentejana a sua atividade mundial de produção de relés para a indústria automóvel, «reforçando a posição da empresa portuguesa neste setor de atividade». 

«A escolha da fábrica de Évora para a execução desta estratégia deve-se à experiência acumulada pela empresa portuguesa ao longo de quase quatro décadas, para além da sua competitividade em termos de custos de produção», frisa o despacho.

Dado o seu «impacto macroeconómico» e «efeito estruturante para o desenvolvimento, diversificação e internacionalização da economia portuguesa», o projeto foi considerado pelo Governo como tendo «grande relevância para a economia nacional».

Évora: Empresários da restauração encontram-se com deputados na DianaFM

19.11.12 | barak

Os empresários da restauração em Évora encontraram-se esta manhã com os deputados do distrito, na DianaFM.

Aproveitando a presença semanal de Pedro Lynce, Carlos Zorrinho e João Oliveira no programa Praça da Republica, os empresários entregaram aos deputados um dossier com diversa informação sobre o protesto dos empresários da restauração enfrenta, revelou Armando Silva.

Pedro Lynce, já tinha recebido este movimento e salienta ter sido dado um passo no sentido de estudar mais aprofundamente a questão.

Da parte do PS, Carlos Zorrinho diz que os empresários podem contar com o PS para encontrar consensos na Assembleia da Republica.

João Oliveira critica a criação de uma comissão para estudar o problema. Este é o passo para se adiar o assunto diz o deputado da CDU.

Empresários da restauração de Évora aderiram à iniciativa “Dia Nacional Sem Restaurantes” tendo fechado os restaurantes nesta segunda-feira.

Academia Aeronáutica de Évora despede últimos 12 funcionários e "fecha portas" em dezembro

19.11.12 | barak

Lusa19 Nov, 2012, 15:08

A Academia Aeronáutica de Évora, propriedade de uma empresa canadiana, despediu os últimos 12 funcionários, com uma indemnização de 1,75 salários por ano de trabalho, e cessa oficialmente a atividade no início de dezembro, foi hoje revelado.

 

Os trabalhadores que restavam na escola, depois de outros 33 terem sido alvo de um despedimento coletivo no início deste ano, "foram todos mandados embora", após uma reunião na última quinta-feira, explicou Jorge Lopes, do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA).

O dirigente adiantou hoje à agência Lusa que a Canadian Aviation Electronics (CAE), detentora da academia, acordou com os funcionários a atribuição de uma indemnização de "1,75 salários por cada ano de trabalho".

Neste momento, e desde quinta-feira passada, contou, a escola "já não tem atividade", mas o fecho oficial só vai acontecer a 05 de dezembro, data em que "todo o processo de fecho de contas deverá estar terminado".

A empresa, segundo o sindicalista, justificou o fecho da escola de formação de pilotos de linha aérea, instalada em Évora há 11 anos, com a diminuição de alunos e a abertura de uma nova academia em Inglaterra.

"Abriu uma escola em Oxford, desviou para aí a atividade, fez grandes investimentos e, objetivamente, não justificava a escola [de Évora] ficar a funcionar", relatou.

Jorge Lopes lamentou a decisão e alertou que a CAE vai encontrar diferentes condições de funcionamento em Inglaterra.

"Aqui têm a possibilidade de voar quase todo o ano, devido ao clima, fazer aterragens sem instrumentação, à vista, e em Inglaterra não terão estas condições", além de que o espaço aéreo no Alentejo "é amplo, sem grandes interferências", o que não se verifica em Oxford, comparou.

Contactado pela Lusa, o presidente do município de Évora, José Ernesto Oliveira, também lamentou o fim da escola pertencente à Global Academy da CAE, o maior grupo mundial de formação de pilotos de linha aérea.

"É uma decisão que lamentamos, mas temos que dar sequência às responsabilidades que a CAE tem para com a câmara", disse, lembrando que o edifício da academia é da empresa canadiana, mas está implantado sobre terrenos municipais.

Como tal, a CAE "tem responsabilidades que devem continuar a ser cumpridas, nomeadamente o pagamento de uma renda mensal", que o município "vai continuar a exigir", embora esteja a envidar esforços para encontrar outros investidores.

"A câmara está a fazer tudo o que é possível para tentar encontrar um sucessor que assegure a manutenção e a continuidade das atividades da escola. Felizmente, temos até mais do que um interessado", disse, embora sem revelar mais pormenores.

A Academia Aeronáutica de Évora, instalada no Aeródromo Municipal e constituída em 1999, resultou de uma parceria entre a escola de pilotos holandesa Nationale Luchvaart School (NLS), da CAE e a TAP, tendo 2001 sido o primeiro ano de atividade aeronáutica.

Hostels no Alentejo já permitem mini-férias low cost

17.11.12 | barak

O "boom" dos hostels chegou ao Alentejo. Em várias cidades da região, os hóspedes já podem trocar os luxos dos hotéis por habitações, muitas delas, centenárias, localizadas nos centros das localidades e a preços "low cost".

Évora é onde é mais visível o aparecimento dos hostels no Alentejo. O primeiro, o Old Évora Hostel, abriu em Março de 2010 e dois anos e meio depois já existem mais "quatro ou cinco" unidades, todas situadas no centro histórico.

Nelson Veiga abriu o Hostel Santantao em Abril de 2011 na Praça do Giraldo, considerada a "sala de visitas" da cidade de Évora, concretizando um projecto que tinha feito no âmbito da licenciatura em turismo.

"Havia essa necessidade, face ao encerramento da Pousada da Juventude que existia na cidade" e porque "era um segmento de mercado para o qual em Évora não existia oferta", explica o director do hostel.

O conceito deste tipo de alojamento, realça, tem "certas particularidades", como o facto de ser um "alojamento de baixo custo", de "ter inerente à sua concepção a partilha dos dormitórios" e a "possibilidade de os viajantes utilizarem a cozinha".

O Hostel Santantao disponibiliza quatro dormitórios e um quarto privado, num total de 20 camas, mas tem também outras valências como cozinha, biblioteca, uma varanda panorâmica e outros espaços comuns.

Mas, uma das "características mais importantes" do conceito hostel é a "socialização" entre os hóspedes, porque o quarto é partilhado por pessoas que não se conhecem e "isso leva a que tenha de haver uma grande interacção", afirma.

Pelo Hostel Santantao, onde se pode pernoitar por 15 euros, passaram no primeiro ano de actividade cerca de 1700 pessoas, numa primeira fase eram "75 por cento estrangeiros", mas, mais recentemente, o número de portugueses aumentou.

O inglês Andy Polga, de 37 anos, escolheu Portugal para passar uma semana de férias e o Hostel Santantao para passar a noite. Chegou sozinho, vindo de Lisboa, e ainda pretende visitar o Porto.

Andy já viajou por África, Médio Oriente e por "uma boa parte" da Europa e não tem dúvidas em afirmar que "a melhor maneira de conhecer outras pessoas" em países desconhecidos "é ficar num hostel".

"É onde também ficam alojados outros viajantes. Por isso, é uma boa forma para conhecermos pessoas novas, fazermos coisas juntos e recebermos ideias sobre outros sítios onde ficar", afiança.

O turista inglês, que visita pela primeira vez Portugal, diz que "poderia escolher hotéis mais caros", mas assegura que "não seria o mesmo", porque nestas unidades os hóspedes ficam "sentados sozinhos no hotel e não conhecem ninguém".

"Acho que é muito melhor ir para um hostel, onde encontramos pessoas mais amigáveis e nos divertimos mais. É, de facto, mais barato, mas não é isso que me interessa mais", acrescenta.

Lusa/SOL

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