2010
Um excelente ano de 2010 para todos!
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Um excelente ano de 2010 para todos!
A Associação PédeXumbo e a Pachamama, uniram-se para proporcionar um Festival de Passagem de Ano no Rossio de S. Brás em Évora. O Festival de música ao vivo vai decorrer na noite de Quinta Feira e prolonga-se por Sexta e Sábado. O tempo tem sido prejudicial para o festival, mas a associação espera cerca de três mil pessoas. Em Évora há outras propostas. Todos os hotéis criaram programas para a passagem de ano e que já esgotaram. A entrada em 2010, naquele que foi o primeiro cinco estrelas do Alentejo, é feita com uma viagem a Goa e assinala os 500 anos da conquista deste território. Uma festa que começa cedo, contou Dinis Pires, Director do Hotel Convento do Espinheiro à DianaFM.
A passagem de ano promete ser "um bom período" turístico para o Alentejo, afirmou hoje o presidente da Entidade Regional de Turismo, Ceia da Silva, indicando que várias unidades hoteleiras da região estão "praticamente cheias".
"As perspectivas para a passagem de ano são boas. Este vai ser um bom período", frisou à agência Lusa o responsável da Turismo do Alentejo.
Segundo Ceia da Silva, os hotéis que registam maior ocupação situam-se nas zonas que, tradicionalmente, recebem maior número de turistas, como os casos de "Évora, Castelo de Vide e Tróia".
"Mas há ainda alguma disponibilidade para reservas, pelo que os portugueses podem visitar o Alentejo para festejar o novo ano e aproveitar para recarregar baterias", convidou.
Em Évora, o hotel Convento do Espinheiro, de cinco estrelas, já está esgotado para a última noite deste ano e para a primeira de 2010 e a "maior parte" dos clientes são portugueses, embora também acolha turistas "espanhóis e americanos", disse o director da unidade, Dinis Pires.
"Sabores de Aquém e d'Além Mar" é a designação do programa de animação com que o hotel vai celebrar a passagem de ano, propondo aos clientes, acrescentou, "uma viagem de sabores e sons" inspirada nos "500 anos da conquista de Goa, que se assinalam no próximo ano".
Quanto aos hotéis M'AR de AR de Évora, o Muralhas (quatro estrelas) e o Aqueduto (cinco estrelas), o director comercial, Pedro Salazar, adiantou que o primeiro "está completo" e o segundo "ainda tem alguns quartos disponíveis".
Os clientes, na maioria nacionais, vão poder desfrutar de um jantar no Aqueduto, mas a festa de "reveillon" acontece no Muralhas, com música ao vivo e DJ's.
Em Castelo de Vide, o hotel Sol e Serra está com uma taxa de ocupação na ordem dos "90 por cento", mas até quinta-feira deverá ficar completo, disse fonte da unidade hoteleira.
A Pousada de Flor da Rosa, no Crato, e o hotel rural da Lameira, em Alter do Chão, encontram-se esgotados, acolhendo maioritariamente turistas portugueses.
No Baixo Alentejo, três das principais unidades hoteleiras têm programas especiais de fim de ano, que captaram sobretudo turistas nacionais.
O hotel rural Vila Galé Clube de Campo, perto de Beja, está "completo" e Pousada de São Francisco, no centro da cidade, "ronda os 80 por cento", alimentando a "expectativa" de esgotar, enquanto que a Estalagem de São Domingos, na Mina de São Domingos (Mértola), está também quase cheia.
No Litoral Alentejano, a Lusa procurou obter dados, sem sucesso, junto de hotéis de Tróia (Grândola), mas apurou que, nos concelhos de Sines e Santiago do Cacém, as expectativas não são muito elevadas.
Em Santiago do Cacém, a taxa de ocupação do hotel Caminhos de Santiago não deve ultrapassar os "35 por cento" e a do Vila Park deve ficar com metade dos quartos ocupados, sendo semelhante o panorama no Hotel Sinerama, de Sines.
Sinceramente, basta-me copiar e colar o post do ano passado, nada mudou...
Nesta época do ano é altura de fazer um balanço do que se passou durante estes doze meses...
No que à cidade de Évora diz respeito, muito aconteceu a merecer nota:
-Abertura da Biblioteca e Arquivo Municipal
-Inauguração do Complexo Desportivo Municipal
-Recuperação da Mata e Jardim Público
-Recuperação das Piscinas Municipais
-Abertura do Évora Fórum
-Recuperação do Salão Central Eborense
-Construção da Circular Nascente
-Construção da fábrica de aviões Skylander (neste momento é a Embraer)
-Novo Parque de Feiras e Exposições
-Recuperação do Rossio de São Brás
Estes são apenas alguns exemplos do que aconteceu este ano em Évora, muito mais foi feito mas o enumerado acima foi o mais importante!
(Ilusão,a melhor forma de encarar a vida...)
Transcrição de uma parte da reunião de câmara, de 10 de setembro de 2008, sobre a instalação dos espaços comerciais em Évora, que teriam criado centenas de postos de trabalho no concelho...
Sr. Presidente da Câmara começou por dizer que esta proposta foi retirada da últimaSra. Vereadora Jesuína Pedreira começou por solicitar que o Sr. PresidenteSr. Presidente da Câmara começou por dizer que pensava que a informação estavaSra. Vereadora Jesuína Pedreira disse ter pensado não ser preciso voltar a esta“…tendo em conta tratar-se de documentos muitoOu seja, em 10 de Julho, apenas foi dado“…trata-se de uma temática muito importante, pelo que exige uma reflexão “Propõe-se a aprovação, mas“…enquanto eu for Presidente, nunca porei à “apenas um projecto de âmbito regional deve merecer parecerJá está dado, existe, o processo está licenciado, não há forma deSenhora Vereadora Filomena Araújo disse estar perplexa com a situação, ou nãoSr. Vereador António Dieb começou por dizer que se estava prestes a cair numa“A GECIC desenvolveu o Estudo, retirando“…a cidade de Évora “…sendo a localização um factor de primordial”. Está aqui a ser dito que tudo quanto existe é mau, pelo que a sua“…uma localização mais central seria benéfica para o comércio do centroe continua com recomendações “…a implantação de um empreendimento Sra. Vereadora Jesuína Pedreira em resposta à Sra. Vereadora Filomena Araújo,“… sendo a localização deNoutra parte do texto, é“… uma realidade mais central seria mais benéfica para oIsto significa que a situação ideal é que já não se consegue ter, pois partiu-se“…no sentido de mobilizar o potencial de modernização qualificadorreferindo de seguida as seguintes:Sr. Presidente da Câmara voltou a frisar que apenas se submete ao que considera serSra. Vereadora Jesuina Pedreira interveio no sentido de deixar claro que a suaSr. Vereador Manuel Melgão começou por dizer que tem o estudo na sua frente e nãoSr. Presidente da Câmara referiu que, seguindo a lógica da Sra. Vereadora Jesuína, háSra. Vereadora Jesuína Pedreira usando a informação disponibilizada pelos serviçosSr. Presidente da Câmara relembrou que, quer o Feira Nova, quer a SONAE, tinhamSr. Vereador António Dieb começou por dizer que estão confrontados com a“Propõe-se aA conversa que está a decorrer, há mais de uma hora,Sr. Presidente da Câmara considerou que, não havendo contradição no que o Sr.“Propõe-se a provação das linhas de orientação estratégicasO corpo da proposta. O Relatório produzido pelo Director do DDE, retira-seSr. Vereador António Dieb interveio para deixar registado em acta que retirar o Que fique claro que o que foi votado com estas últimas Consideramos que o processo apresentado no final do anterior Começo por me congratular por, numa matéria tão sensível e que
Os serviços apresentaram a seguinte proposta:
“Para deliberação.
Propõe-se a aprovação das linhas de orientação estratégicas decorrentes do estudo de
Avaliação dos Impactos dos Centros Comerciais na Cidade de Évora, promovido pela
Câmara Municipal de Évora e produzido pela GECIC – Grupo de Estudos Cidade e
Comércio da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
1. Na sequência do pedido de instalação de um Conjunto Comercial designado por
Évora Fórum, requerido pela Imoavril e depois de emitidos os pareceres pelas
entidades competentes nos termos da Lei, a Comissão Regional de Licenciamento
Comercial do Alentejo Central, aprovou a instalação do referido Conjunto Comercial
Évora Fórum em 9 de Setembro de 2005.
2. No entanto, outras intenções de instalação de conjuntos comerciais se verificaram,
entre elas: - ampliação do Centro Comercial Modelo, Ampliação do Feira Nova –
Fórum Évora, Figueiras Retail Park – Évoraboulevard, Moviflor – Évora Retail Park,
pelo que, perante a grandeza e volume de intenções, e face às preocupações que as
mesmas levantavam sobre os impactos que viessem a gerar na economia local, e em
sectores específicos da actividade económica, com especial relevância, no comércio
tradicional, decidiu a Câmara Municipal de Évora, promover um estudo de Avaliação
dos Impactos dos Centros Comerciais na Cidade de Évora.
3. Para o efeito, a Câmara Municipal de Évora, promoveu uma consulta às seguintes
entidades: Universidade Católica, Universidade de Évora, Instituto Superior de
Economia e Gestão, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa – Grupo de
Estudos Cidade e Comércio (GECIC), Universidade Nova e Associação Portuguesa
para o Desenvolvimento Regional.
4. Das entidades consultadas apresentaram propostas: a Universidade Católica, a
Universidade de Évora e a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa – Grupo
de Estudos Cidade e Comércio (GECIC), tendo o Estudo sido adjudicado a esta
última entidade, pelo montante de 37.600€, acrescido de IVA, conforme decisão
tomada em Reunião Pública de Câmara de 27 de Setembro de 2006.
5. A GECIC desenvolveu o Estudo adjudicado, tendo apresentado um relatório de
Progresso, um Relatório Final e um Sumário Executivo, cujos conteúdos são para
apreciação e deliberação de aprovação.”
Intervenções:
O
reunião de Câmara, a pedido da Sra. Vereadora Jesuína Pedreira, e de acordo com a sua
solicitação foram elaborados dois quadros demonstrativos da situação de todos os processos
entrados na Câmara, quer no que respeita a lojas de grande superfície, quer no que concerne
a centros comerciais.
109
Espera que a Câmara assuma as conclusões propostas, para que possa dar orientação a
este tema que, há muitas reuniões, ocupa a reflexão do Executivo.
A
concretizasse quais as linhas de orientação, porque de algum tempo a esta parte tem sido
lembrado que foram solicitados dois documentos. Um está disponível e é a matriz dos
diferentes empreendimentos. O outro documento solicitado, e usando as palavras do Sr.
Vereador António Dieb, foi solicitado pela bancada da CDU tendo o pedido sido acolhido
por todos, seria elaborado em forma de normativo ou outra, transpondo as conclusões do
Estudo, aceites por todos, permitindo de forma clara e simples, conhecer as opções
estratégicas.
Esse documento continua a não existir. Por essa razão, solicitava que o Sr. Presidente
explicasse, concretamente, quais as linhas de orientação que propõe para a votação.
O
reunida e que todos os Vereadores tinham toda a informação.
É presente à Câmara a proposta dos Serviços, do Departamento de Desenvolvimento
Económico, que nas páginas 9, 10 e 11 tem um conjunto de orientações que terminam com
recomendações. Essa é claramente uma matéria em discussão.
A seguir, da equipa de urbanistas que liderou o processo de revisão do PDM, a Prof.ª
Margarida Souza Lobo faz uma apreciação dos processos, numa perspectiva de como se
conformam com a evolução urbana da cidade de Évora, o seu impacto e evolução futura em
termos de ordenamento do território. Na página 5 do respectivo estudo, aparece uma
conclusão que aponta como resultado dessa avaliação. A seguir, elaborado pelo DDE e
DOGT, o ponto de situação da evolução sobre lojas de média superfície e os 5 projectos com
intenção declarada de se instalarem em Évora, qual o ponto de situação em relação a cada um
deles, sendo que, de momento, nenhum se encontra em evolução.
Na reunião está presente a Prof:ª Margarida Souza Lobo, pelo que todos os
esclarecimentos pretendidos serão respondidos.
Tendo em conta que este assunto já veio por diversas vezes à reunião de Câmara, tendo
sido sempre retirado com o argumento de falta de informação, providenciou para que, em
devido tempo, a informação solicitada pela Sra. Vereadora fosse entregue, pelo que pensa
estarem reunidas as condições para que a Câmara discuta e tome uma posição clara sobre
esta matéria.
O assunto tem sido fruto de discussões internas, de discussões públicas, pelo que pensa
que toda a informação possível está reunida, sendo necessário tomar uma decisão.
A
questão, que considera simples, das anteriores retiradas do ponto da ordem de trabalhos, até
porque está perfeitamente espelhado nas actas.
Esperando que o assunto fique arrumado de vez, tem que fazer o relato histórico. É do
conhecimento de todos que o Estudo encomendado e adjudicado à equipa da Prof.ª Barata
Salgueiro foi entregue em Julho de 2007. A Câmara foi informada, na reunião de 10 de Julho
de 2007, tendo o Sr. Presidente sugerido
densos, sugeriu que o mesmo fosse agendado na próxima reunião de Câmara, para que a
Câmara se pronuncie sobre o assunto.”
conhecimento à Camarada entrega do Estudo. Na reunião seguinte, o assunto não foi
agendado. Seguiram-se as férias. Na primeira reunião pós férias, no dia 12 Setembro, a
equipa e a Sr.ª Prof.ª Teresa Barata Salgueiro fizeram a apresentação e o Sr. Presidente
terminou assim
muito aprofundada prévia à deliberação, que se terá que tomar sobre esta matéria.”
110
O momento seguinte foi em Fevereiro de 2008, quando foi recordado ao Sr. Presidente,
pelo Sr. Vereador António Dieb, a falta de resposta a questões levantadas na única reunião
interna que aconteceu sobre o Estudo. Foi consensualizada a necessidade de ter dois
documentos – o ponto da situação dos projectos em curso, os que foram alvo do estudo da
Prof.ª Teresa Barata Salgueiro; e como o Estudo foi reconhecido por todos como um
documento bom, com conclusões aceitáveis, foi acordado que estas fossem retiradas para um
documento normativo.
Em Maio de 2008, o Sr. Presidente agendou a seguinte proposta
do Estudo de Avaliação dos Impactos dos Centros Comerciais na Cidade de Évora”
nessa mesma reunião, o Sr. Presidente disse
aprovação um estudo...”
Nesta reunião, verificando-se a ausência do Sr. Vereador António Dieb, a bancada da
CDU, por sua iniciativa, sugeriu a retirada do ponto, por considerar que, pela importância do
assunto, toda a Vereação deveria estar presente. Todos concordaram. Na reunião seguinte, o
Sr. Presidente agendou o assunto e novamente o Sr. Vereador António Dieb não esteve na
reunião. O Sr. Presidente sugeriu que, pela mesma razão da reunião anterior, o ponto seria
retirado. Todos concordaram novamente e o ponto foi retirado.
Em 12 de Junho, o ponto voltou a ser agendado e o Sr. Vereador António Dieb esteve
presente, e é o próprio Vereador António Dieb, alegando e recordando a falta de informação
já solicitada, que pede que o ponto seja retirado.
Em 23 de Julho, vem novamente o ponto à reunião, com os mesmos anexos, com o
mesmo título. Novamente, em nome da bancada da CDU, propõe-se que o ponto seja
retirado, pois para além do título e linhas orientadoras, explicou por escrito, como o Sr.
Presidente sabe, que não correspondia às expectativas do documento falado, continuando a
faltar o ponto de situação dos empreendimentos. Até este momento, todos as solicitações
para que o ponto fosse retirado foram razoáveis.
Gostava que esta fosse a última vez que a bancada da CDU deixasse de ser catalogada de
estar a propor a retirada do assunto, com o objectivo de atrasar uma decisão.
Agradeceu a informação complementar do Sr. Presidente e ficou tranquila. Tentou
analisar ao pormenor a documentação, em especial a matriz, tendo analisado com particular
interesse o único projecto que está licenciado comercialmente, o projecto inicial da Guedol,
que neste momento já não é Guedol, mas sim EVERET. Este processo deve ter uma análise e
leitura diferente, pois é diferente de todos os outros por ser o único que está aprovado.
Ao ler a informação prestada, no que se refere à informação da Direcção Regional de
Economia, é dito que o projecto já não vai ser executado. Na coluna das observações é
referido que o projecto apresentado pela Guedol foi arquivado, por força da intenção de
apresentação de novo projecto, com maior qualidade, pela EVERET.
Esta informação da DRE diz que o único projecto que havia licenciado morreu, porque o
actual promotor terá a intenção de o modificar de tal maneira que fica sem efeito, pelo que
não pode utilizar a licença.
Ao deparar-se com esta informação, tentou obter mais dados para perceber, porque a
informação não fazia sentido, principalmente porque, em Junho, o actual promotor do
investimento solicitou uma reunião com os Vereadores da CDU e em nenhum momento
mostrou intenção de abandono ou de pôr em risco a licença que estava autorizada, antes pelo
contrário.
Num primeiro contacto com o DDE, e posteriormente com DRE, percebeu que a
informação não é correcta.
Em contactos posteriores com o promotor, percebe-se que está no activo, autorizado e
pronto a começar as obras. Em seguida, deu conhecimento de que, segundo informações dos
serviços da CME, na passada segunda-feira, o promotor entregou nos Serviços da Câmara
uma alteração ao projecto de arquitectura, o que dá provas da intenção do promotor, que não
é de abandono, bem pelo contrário. Estes promotores salvaguardam tudo, não estando a
111
trabalhar com desconhecimento de causa. Pensa que estas notas eram importantes para se
perceber que a realidade que existia, e era conhecida, se mantém. Dos projectos em análise,
continua a haver um que se distingue dos restantes, pois é o único autorizado.
Dos esclarecimentos facultados pelo Sr. Presidente relativamente à decisão que deve ser
tomada hoje, congratula-se pela clareza, pois assim irá ganhar-se muito tempo na discussão,
sendo uma decisão rápida. O que é apontado pelo DDE, que não é mais do que uma cópia
das conclusões do Estudo, é claro – que Évora tem potencial e que ganhará com um único
empreendimento, que já existe (pois se está licenciado, existe).
É dito nas conclusões que
favorável da autarquia”.
esquecer ou fazer de conta que o mesmo não existe. O mesmo é dito em relação ao
documento produzido pela Prof.ª Margarida de Souza Lobo, que obviamente concluiu no
mesmo sentido, de que apenas um projecto deve merecer parecer favorável. A localização de
um segundo projecto tem as ressalvas bem detalhadas no Estudo.
Estão de acordo em dar parecer favorável a um empreendimento que já existe e é o único
licenciado, ou seja, o empreendimento da ex-Guedol, actualmente da Everet.
A
sabe ler ou as leituras são outras.
Há questões que não estão salvaguardadas. O espaço que a Sra. Vereadora Jesuína referiu
não tem a ver com as recomendações do Estudo da Faculdade de Letras, pois este estudo
recomenda o Centro Histórico ou, em alternativa, o máximo de 15 minutos a pé do Centro
Histórico. O PITE não está a 15 minutos a pé do Centro Histórico. Por esta razão, a leitura
do Estudo não está a ser feita de forma clara. A continuidade desse espaço não está contida
nas recomendações.
O
situação que nada mais se iria decidir sobre o assunto dos centros comerciais, se não houver
o cuidado de esclarecer algumas premissas.
O que a Sra. Vereadora Jesuína Pedreira disse é que a conclusão essencial que se retira do
Estudo é um com o qual se concorda e já existe, com informação adicional.
A Sra. Vereadora Filomena Araújo disse exactamente a mesma coisa, existe um, mas não
tem as outras condições.
Assim, nunca mais se chega ao fim.
É evidente que não estão nesta reunião, nem nas anteriores, os elementos solicitados ao
Sr. Presidente, nomeadamente na reunião de 5 de Novembro de 2007, pois se estivessem, um
conjunto de dúvidas que existem, não existiriam.
Hoje veio decidido a votar a favor ou contra. Pensa que ou se esclarecem as coisas ou
então não vale a pena continuar.
Nesse sentido, começou por dizer que o conjunto de informação que está junto à proposta,
valorizou-a, mas não é isso que tem que aprovar, nem sobre ela que tem que fazer qualquer
tipo de consideração. Quer o trabalho que a Prof.ª Margarida Souza Lobo fez, que agradece e
que lhe ajudou, quer a síntese do DDE do Estudo, nada tem a ver com a deliberação. Não
pode deliberar sobre o primeiro trabalho, porque não corresponde ao total das conclusões, e
não pode deliberar sobre o texto da Prof.ª Margarida Souza Lobo, porque para além de falta
de cortesia da sua parte, não é isso que lhe é pedido.
A ambiguidade do texto da proposta diz, no seu ponto 5:
adjudicado, tendo apresentado um relatório de Progresso, um Relatório Final e um Sumário
Executivo, cujos conteúdos são para apreciação e deliberação de aprovação”
depois imensas coisas fundamentais.
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Concorda com as conclusões do Sumário Executivo, sentiu-se satisfeito, pois uma parte
do que disse, em tempos, tem validação técnica credível e a outra parte enriqueceu o seu
pensamento.
Fez pequenos resumos sobre as insuficiências mais chocantes
apenas tem potencial para acolher um empreendimento de influência regional, uma vez que
dificilmente terá capacidade para acolher o segundo sem pôr em causa o equilíbrio do
aparelho. Assume particular relevância a escolha do projecto que serve os interesses da
cidade. Uma segunda unidade, embora pouco aconselhável, poderá ser possível no
tempo”…
Depois vêm as crises, ao afirmar-se
importância para que os empreendimentos possam desempenhar com sucesso um papel
relevante e de regionalização económica do centro, nenhum dos projectos objecto do estudo
é o ideal para a cidade
primeira questão é que, apesar de mau, tem licença. E agora, que fazer? Como vai ser a
indemnização?
Mas continua
da cidade…”,
social de influência regional pode ser vantajosa para Évora, a localização em termos de
impactos que pode gerar na cidade é neutra, as externalidades negativas podem ser
minimizadas se os comerciantes mais visados investirem na modernidade, é preciso a
Câmara estabelecer parcerias com os agentes privados…”
Seguem-se recomendações: um projecto apenas; pesquisar na cidade alternativas, se não
for no centro as dotadas de maior centralidade; preferencialmente o centro da cidade ou a 15
minutos da Praça do Giraldo a pé; única alternativa, a Porta de Avis; não se deve confinar a
distância absoluta ao centro, deve pensar-se no espaço socialmente construído, declive
topográfico, amenidade ambiental, interesse arquitectónico, dimensão e plurifuncionalidade
devem ocupar lugar de destaque, sendo fundamental que o novo equipamento se assuma
como referência de bandeira da cidade, que tenha preocupações arquitectónicas marcantes e
esteja previsto para desempenhar esta função sendo uma oportunidade a aproveitar através
do Programa POLIS; fazer uso da arquitectura e das ambiências recriadas no interior do
espaço, etc, etc, as contrapartidas do investidor para animação e recuperação do Centro
Histórico. Todas estas coisas merecem a sua aprovação.
Está disponível para aprovar as conclusões do Sumário Executivo, mas o facto de
considerar adequadas as recomendações que resultam do estudo, nos seus documentos
físicos, não deve ser entendido, por ninguém, como estar a aprovar mais um, dois ou três
centros comerciais.
Tem muitas dúvidas que, em face dos documentos que o Sr. Presidente apresentou, se
consiga chegar a bom porto, porque vê a questão da Guedol e receia que a Câmara se esteja a
meter num aborrecimento. Mas há mais situações que o levam a dizer que, sob várias formas,
será preciso ponderar o investimento possível sobre um centro comercial de âmbito regional
com proximidade ao Centro Histórico, articulado com este, depois de analisados os impactos
de tudo o que está listado e a decorrer em fase final de análise.
A
porque sabe que a Sra. Vereadora Filomena sabe ler, solicitou que a Sra. Vereadora relesse o
que referiu, em relação à localização, pois diz o Estudo
primordial importância para que os investimentos possam desempenhar com sucesso o
papel de alavancas na regeneração económica do centro, nenhum dos projectos objecto de
avaliação neste estudo é ideal para a cidade, porque a distância impede que funcionem
como ancora de área central, favorecendo a sua revitalização…”.
referido que tudo que fique a mais de 25 minutos não é ideal.
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Mas, porque é preciso ler tudo e não apenas partes, analisando a realidade em estudo, ou
seja, os 5 projectos, diz o Estudo
comércio do centro da cidade, sobretudo para os ramos orientados para a oferta de bens de
aquisição ocasional. No entanto, há vários factores que nos permitem relativizar os
prováveis impactos destes empreendimentos sobre o tecido tradicional entre os quais se
destacam ….”
para o estudo já com uma realidade instalada no terreno, isto é, um empreendimento
licenciado e mais 4 em análise. Esta realidade não pode ser esquecida. Relembrou as,
preocupações do Sr. Vereador Manuel Melgão na última reunião, em relação ao projecto da
SONAE, quando disse não compreender porque se sugeria, mais uma vez, que este ponto
fosse retirado. Na sua intervenção disse que havia alegações que começavam a ser
complicadas, como era a suspensão do projecto da SONAE, que se arrastava e que era
necessário tomar uma decisão. Já existem coisas no terreno, é preciso encontrar soluções
para a realidade que já existe e adaptá-la o mais possível às recomendações dos especialistas.
Sugeriu, ainda, que a Sra. Vereadora Filomena Araújo voltasse a ler as recomendações na
parte em que dizem
dos centros comerciais é imprescindível que o processo de decisão tome em consideração
um conjunto de decisão que são elencadas…”,
acessibilidade e estacionamento; a cidade tem que ser dotada de regulamento de cargas e
descargas. No capítulo da habitação e serviços diversos, é dito claramente que é
indispensável manter no centro importantes fontes de emprego e serviços, que obriguem à
deslocação de utentes, como nomeadamente a Câmara de Évora, que deslocalizou serviços
para o PITE.
Deve ler-se tudo para se ser coerente com o que se diz.
O Sr. Vereador António Dieb referiu uma evidência: há um centro comercial, goste-se ou
não, há uma licença passada, o que fazer com essa licença e como é que se vai dizer que essa
licença deixou de existir?
Gostava de perceber quais as responsabilidades da Câmara a vários níveis, que a Câmara
irá ter que assumir. Em relação às discussões públicas, este assunto já foi abordado
publicamente algumas vezes, mas apenas ouviu o Sr. Presidente dar nota da intenção de um
eventual centro comercial a nascer algures, numa zona mais apetecível.
O
o interesse da defesa municipal, desde que as suas decisões estejam a coberto da lei,
perfeitamente assumidas no âmbito das suas decisões e desde que sejam decisões públicas.
O único interesse que defende é o interesse municipal, não quer com isto dizer que
alguém esteja a defender outro. Mas, vendo por este prisma, algumas das coisas ditas não
correspondem à realidade.
Está licenciado um projecto físico de arquitectura e de especialidades que o promotor
disse não estar interessado em levar para a frente. Pode querer outro, como ontem lhe
chegou, por meio de fotocópias de um outro projecto. O que está licenciado, o promotor não
gosta dele, e disse que não tinha qualidade. A prova de que isto é verdade é que apresentou
outro projecto, que em termos de leitura de conjunto apresenta soluções perfeitamente
diferentes das que estavam na disposição, na organização do espaço, na ocupação e nas
finalidades do espaço, no perfil e na arquitectura, pelo que o projecto não está licenciado. O
que está licenciado é outro projecto. Existe uma autorização da Direcção Regional de
Economia para o licenciamento, mas isso não é da competência municipal.
Durante muito tempo, a Junta Autónoma das Estradas foi acusada, com razão, de fazer o
ordenamento do território em Portugal, sem sequer consultar os municípios. O Alentejo ficou
a coberto dessa tendência, porque as Câmaras do Alentejo, a seguir ao 25 de Abril,
assumiram essa responsabilidade, e por algum motivo foi aqui em Évora aprovado o
primeiro Plano Director Municipal e os seguintes no Alentejo.
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Mas esse tempo passou. Esta competência não pode deixar de ser dos municípios para
passar a ser dos centros comerciais.
Tal como todos os estudos concluem, também concorda que é melhor para o
desenvolvimento urbano haver uma rótula de ligação entre a cidade histórica e a cidade da
zona dos Leões, que é uma superfície que será capaz de polarizar sem contundir com o
centro histórico.
Tem obrigação de defender o interesse público e fá-lo-á em qualquer lado.
Acredita que a solução proposta pelo antigo empreendimento da Guedol pode vir a ser um
empreendimento comercial, tal como já disse aos promotores, mas não é com certeza um
centro comercial de âmbito regional. Não pode ser por várias razões naquela localização,
pois todos os estudos indicam que Évora precisa de um centro comercial que tenha uma área
de influência que se aproxime de meio milhão de pessoas, e naquele local não pode ser, pois
não tem espaço, não tem visibilidade nem localização para servir a cidade com promoção e
captação de interesses externos.
Não pretende coarctar investimento, nem a criação de postos de trabalho; pelo contrário,
pretende criar condições para o desenvolvimento urbano, para a satisfação das necessidades
da população, população que necessita de um centro comercial de âmbito regional e de
outros motivos para a sua dinâmica económica.
As informações referidas pela Sra. Vereadora Jesuína Pedreira dizem respeito a
conclusões para um centro comercial de âmbito regional. O projecto que a Sra. Vereadora já
tem conhecimento de ter entrado na Câmara na segunda-feira e que o Presidente e o
Vereador do Pelouro não têm esse conhecimento, terá o seu tempo de apreciação.
No âmbito das suas competências, não deixará de defender as suas opiniões. Este assunto
terá que ser rapidamente decidido. No anterior mandato, o projecto foi aprovado, porque não
havia alternativa, porque junto à muralha não havia um palmo de terreno. Mas por acaso,
quer o Ministério da Justiça, quer a Universidade, desistiram da negociação que tinham com
a Câmara em relação aos terrenos junto à muralha. Então os Estudos – quer o dos impactos
dos centros comerciais, quer os estudos urbanísticos, quer o PP dos Leões – apontam na
localização junto da Porta de Avis.
Neste momento, a Câmara tem todas as condições para a concretização dos estudos, pelo
que se sente disponível para levar a ideia até ao fim. Entende ser ali o local em que a Câmara
deve licenciar um centro comercial de âmbito regional.
Noutras localizações podem desenvolver-se projectos de natureza comercial e mista que
cumpram as expectativas dos promotores e de todos os que legitimamente o desejam.
Mas é bom não esquecer que a cidade e o comércio estão a ser prejudicados por não haver
um centro comercial.
A Guedol teve mais de um ano a licença emitida sem que concretizasse o início das
obras, o que constituiu um prejuízo para a cidade.
Quando neste mandato se decidiu suspender a apreciação de mais projectos, já o projecto
da Guedol estava aprovado, ficando essa suspensão a aguardar a produção de todos os
estudos. O projecto da Guedol caiu, caiu a Guedol e o seu projecto, pois comparando o
projecto da Guedol com o projecto agora entregue, não tem nada a ver com o que está
aprovado.
A Câmara não pode aceitar um projecto aprovado, quando o que lhe é apresentado é
completamente diferente do que inicialmente lhe foi apresentado.
Percebeu, na intervenção do Sr. Vereador António Dieb, que estava de acordo com as
conclusões do Estudo, mas não está é de acordo com a forma como os Serviços tratam essa
informação e a propõem à Câmara.
Concorda com as conclusões dos Serviços, pensa que transcreve o fundamental – as linhas
de orientação e as conclusões fundamentais.
É necessário tomar uma decisão no sentido do interesse da cidade, a coberto da legalidade
da Câmara Municipal. Pensa que é a forma de colocar um ponto final e dizer claramente que
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centro comercial de âmbito regional haverá apenas 1, numa localização resultante dos
estudos em apreciação; sobre outras iniciativas comerciais, grandes centros comerciais, que
demonstrem qualidade, que cumpram funções essenciais para a cidade não tem nada a opor.
Terminou, reafirmando mais uma vez que, em nome do interesse municipal, no sentido de
não deixar que a situação se prolongue por mais tempo, em nome do mais rapidamente
possível a cidade disponha de competitividade aumentada com a instalação de um
equipamento deste tipo, é chegada a altura de cada um assumir as suas responsabilidades e
votar em consciência sobre o que considera ser a defesa do interesse municipal.
A
motivação, bem como acredita ser a motivação de todos, é a defesa do interesse municipal.
Quando faz referência a qualquer promotor, seja qual for, é exclusivamente para referenciar
melhor os projectos.
Pensa que não deveria ser necessário referir desta maneira a questão. Mas assim fica
melhor.
Na sua perspectiva, não se está a tratar de opiniões, pois não é especialista na matéria e já
disse aceitar as conclusões e tudo que é referido pelos especialistas. Não se atreve a entrar
por caminhos de classificar o que é ou deixa de ser de âmbito regional. O Sr. Presidente, na
sua afirmação, diz que o projecto que se encontra licenciado não é de carácter regional. Não
sendo especialista na matéria, regula-se pelos especialistas em quem reconhece qualidade, e
é o próprio estudo da GECI, que em determinada altura, diz que das 3 unidades principais em
avaliação e que partilham em comum as características de empreendimento de dimensão
regional, apenas o Évora Fórum é empreendimento novo de raiz. Os 3 empreendimentos
referidos são o Évora Fórum, o Fórum Évora e o Modelo. Esta é a classificação clara, por
quem é especialista na matéria, que classificam de âmbito regional, o empreendimento que o
Sr. Presidente diz não ser.
O Sr. Presidente deve saber que não há nenhuma regulamentação que diga quais as
características que determinam qual o estabelecimento que é de âmbito regional e qual não é.
Há, sim, recomendações, sendo uma das sugeridas pelo Observatório do Comércio, que
compreende determinados parâmetros para guião do que deve ser considerado âmbito
regional, porque cada realidade é uma realidade.
O Sr. Presidente estava a misturar conceitos. O licenciamento do projecto é uma coisa e o
licenciamento comercial é outra, são coisas completamente diferentes. É óbvio que se o
projecto entrou na segunda-feira, não pode estar licenciado, mas o licenciamento comercial
está autorizado. Em função da área, a lei é clara, é nesse momento que entram as comissões
de âmbito regional ou não. Mas não são essas questões que determinam se o
empreendimento é ou não de âmbito regional. Essa é a fase de autorização e nada tem a ver
com o âmbito regional.
O Sr. Presidente referiu também que outras cidades o fizeram, e lembra sempre Leiria,
que seria a situação ideal, mas não é isso o que se passa em Évora. Leiria tinha várias
solicitações e antes de ter qualquer aprovação, fez um estudo e adoptou a solução da maneira
que bem entendeu, mas a partir de uma situação zero, bem diferente de Évora, quer se queira,
quer não.
Concorda com o Sr. Presidente de que o estudo é claro, que todas as recomendações são
claras, que Évora tem dimensão, terá apetência e terá a ganhar com um centro comercial de
âmbito regional, que já existe.
O
consegue ver o que a Sra. Vereadora Jesuína Pedreira diz. Apenas consegue ler que a
localização de qualquer destes empreendimentos impede que possam servir de locomotiva na
revitalização do centro da cidade, sendo recomendável dotar a cidade de alternativas de
maior centralidade, pois apenas estas darão a possibilidade, aos consumidores, de ver neste
116
empreendimento um espaço complementar ao centro da cidade e, por isso, referenciam este
nas suas práticas de abastecimento e lazer. Reúnem estas condições, na cidade de Évora, os
seguintes espaços: dentro da cidade, Portas de Avis, 15 minutos a pé, etc, etc. Se o estudo
tivesse concluído que o centro no PITE, que ainda é uma miragem, reunia estas condições,
teria dito que já havia 1 centro e que apenas se defendia um. Mas o estudo diz que, dos que
estavam em avaliação, nenhum deles cumpria, pelo que sugere que se arranje uma nova
localização, mais consentânea com a lógica subjacente à defesa do centro da cidade e do
Centro Histórico, fazendo-se então um de âmbito regional.
Respeitando a posição da CDU, não consegue perceber porque é que os projectos, quando
foram propostos para aprovação, tiveram a rejeição da CDU. É que agora são outros, a
posição é outra e as realidades são diferentes.
O
mais que um, pois o Supermercado Modelo-SONAE tem uma autorização do Ministério da
Economia para expandir a sua loja; o Feira Nova tem uma autorização do mesmo tipo; a
Moviflor tem uma autorização do mesmo tipo e nenhum deles construiu.
Não há nenhum, mas poderia haver se, na altura, a Guedol, que tinha uma licença
comercial e tinha a aprovação do projecto de arquitectura, em 2004/2005, ainda não havendo
a decisão da Câmara de suspender a decisão sobre os mesmos. Nesta altura Évora teria um
centro comercial há 5 anos e então, sim, poderia dizer-se que existia um. Neste momento,
não se pode dizer que exista um.
A
da Câmara, começou por dizer que o processo do Fórum Évora do Feira Nova não reuniu
condições para ir à Comissão Regional de Licenciamento Comercial, pelo que foi encerrado
e arquivado; o Modelo foi encerrado e arquivado por não reunir condições para ir à
Comissão Regional de Licenciamento Comercial; o Figueiras Retail Park teve decisão
desfavorável da Comissão Regional de Economia, foi encerrado e arquivado; a Moviflor não
deu entrada ao projecto e a DRE recebeu o pedido de autorização do promotor, que está em
apreciação.
Não percebe como se pode concluir que, desta leitura, não há um, mas mais que um.
Concorda que já chega de discussão e que cada um assuma as suas responsabilidades.
O
a intenção e conseguiram, junto do Ministério da Economia, a dispensa de serem novamente
presentes à comissão, o que motivou uma queixa por parte da Guedol, tendo a queixa sido
considerada não procedente. Neste momento, o Ministério da Economia não aceita, porque
havia deslocalização do projecto.
A SONAE tem o projecto entrado na Câmara para expandir a loja Modelo e o Feira Nova
para expandir a loja. Quanto à Moviflor, não tem conhecimento do ponto da situação.
Apenas diz que não se pode dizer que existe o que tem apenas aprovação da Direcção
Regional de Economia. Isso não é suficiente para que se diga que existe, tal como também
não é suficiente dizer que existe, se tiver apenas a aprovação da Câmara em termos de
licenciamento urbanístico.
O
possibilidade de se ter meia dúzia de minis centros comerciais.
Afirma não se sentir em condições de votar, porque o corpo da proposta diz
aprovação das linhas de orientação estratégicas decorrentes do estudo de Avaliação dos
Impactos dos Centros Comerciais na Cidade de Évora, promovido pela Câmara Municipal
de Évora e produzido pela GECIC – Grupo de Estudos Cidade e Comércio da Faculdade de
Letras da Universidade de Lisboa.”
117
tem decorrido em termos de ser um ou muitos centros comerciais e se fica próximo do
Centro Histórico ou longe do Centro Histórico, não são orientações estratégicas, e
principalmente, não é isso que diz o título. Isto não vota.
O que está no documento não vota. Vota o Sumário Executivo do Estudo, pois o estudo é
muito bom, as conclusões são muito boas. É o número das infra-estruturas, a sua localização
na proximidade do Centro Histórico, as exigências arquitectónicas para aprovação de um
projecto que venha a surgir, são as contrapartidas em termos de recuperação e animação do
Centro Histórico que o promotor tem que apresentar em concorrência directa com outros. É
um mix comercial, a plurifuncionalidade dos espaços. O que está revertido nos papéis do
DDE, que está sintetizado no corpo da proposta, não irá votar, ainda mais quando é um dado
adquirido que é nas Portas de Aviz, porque as outras estão fechadas.
Acredita que pode ser arriscado estar a aprovar as linhas de orientação estratégicas
decorrentes do estudo de Avaliação dos Impactos dos Centros Comerciais na Cidade de
Évora, o Relatório Final, o Sumário Executivo realizado pela GECIC, mas ou vota isto ou
não vota nada. Passado um ano de impasse, ou vota isto ou não vota.
O
Vereador se propõe votar, propôs que fosse retirado do documento, a votar, a síntese
elaborada pela DDE, substituindo-se a síntese pelo Relatório Final Executivo, ficando a
proposta com o seguinte título:
decorrentes do estudo de Avaliação dos Impactos dos Centros Comerciais promovido pela
Câmara Municipal de Évora e produzido pela GECIC – Grupo de Estudos Cidade E
Comércio da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa”.
mantém-se, da página 1 à página 11
substituindo-se pelo Sumário Executivo do Relatório Final.
O
relatório produzido pelo Director do DDE não é desfavor em relação ao mesmo, mas apenas
por enriquecimento de informação com o outro.
Relativamente ao facto do documento da Prof.ª Margarida Souza Lobo não resultar do que
se está a aprovar, tendo em conta a qualidade do documento e por deferência para com os
créditos da autora, aceita que o mesmo integre a proposta.
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta dos Serviços, substituindo o
parecer do DDE pelo Sumário Executivo do Relatório Final.
Declarações de Voto:
Vereadora Jesuína Pedreira:
alterações foram as conclusões (não se trata de opiniões nem de interpretações pessoais),
claras e concretas resultantes do estudo e passo a referir algumas em concreto, do Sumário
Executivo:
- Pág. 11 do Sumário Executivo – Atendendo à oferta da Cidade e ao potencial de consumo
actual e estimado para o futuro próximo, de acordo com os resultados do modelo de estado, a
cidade de Évora tem potencial para acolher 1 (um) empreendimento de influencia regional,
sem por em causa o desenvolvimento sustentável do tecido comercial do Centro Histórico;
Acabámos de aprovar um estudo, que refere, na mesma página do Sumário Executivo –
aprovar apenas 1 (um) empreendimento significa em grandes linhas estratégicas reduzir
conflitos na cidade e assegurar o desenvolvimento equilibrado do sistema comercial;
Acabámos de aprovar um estudo que refere que uma vez que a cidade de Évora
dificilmente conseguirá acolher mais do que um novo empreendimento comercial de
influência regional sem por em causa o equilíbrio do aparelho comercial actual, assume
particular relevância as escolha do projecto que melhor serve os interesses da cidade,
118
apontando inclusivamente de entre os projectos em curso, qual o mais favorável em termos
de melhor salvaguardar os impactos sobre o Centro Histórico;
Acabámos de aprovar um estudo que refere nas páginas 16 a 17 do Sumário Executivo,
que sendo a localização um factor de primordial importância para que os empreendimentos
possam desempenhar com sucesso o papel de alanca na regeneração económica do centro,
nenhum dos projectos objecto de avaliação neste estudo é ideal para a cidade, porque a
distância impede que funcionem como ancoras da área central, recordando os projectos que
estão em análise, e que foram objecto de análise neste estudo – Évora Fórum do promotor
Guedol; ampliação e deslocação do centro comercial Modelo da SONAE; Fórum Évora
ampliação do Feira Nova; Figueiras Retail Park na zona do MARE; e Retail Park da
Malagueira na imediações do Feira Nova. Continua referindo que uma localização mais
central seria mais benéfico para o comércio da cidade, no entanto há vários factores que
permitem relativizar os prováveis impactos destes empreendimentos sobre o tecido
empresarial, sendo elencados alguns que não cabe detalhar;
Acabámos de aprovar um estudo e orientações estratégicas que referem claramente que no
sentido de mobilizar o potencial de modernização e requalificação dos centros comerciais, é
imprescindível que o processo de decisão tome em consideração um conjunto de condições,
que contemple a intervenção no centro da cidade, das quais destaco as seguintes: fixação de
ancora no centro da cidade, aumento da oferta de estacionamento, implementação de um
regulamento de cargas e descargas para além da componente habitacional a manutenção de
importantes fontes de emprego no centro da cidade, nomeadamente serviços públicos, como
sejam os serviços da Câmara que foram deslocalizados para o PITE;
Acabámos de aprovar um estudo que refere claramente que os impactos negativos dados
por estes empreendimentos poderão ser minimizados, apontando ainda algumas formas em
que o Município poderá ter papel fundamental de mediador e regulador.
Foi neste quadro que assentou o nosso voto de concordância. Que fique claro que a
decisão agora tomada e o nosso voto assentou sobre os pressupostos que levaram à
realização deste estudo e sobre as conclusões nele expressas. Que fique claro que a decisão
tomada assenta sobre estes pressupostos e quaisquer outras intenções e outras opções que
venham a ser tomadas, para além da realidade existente, serão da exclusiva responsabilidade
de quem as tomar e não têm a ver com a votação que acabou de ser feita.
Vereador António Dieb:
mandato, relativo ao investimento em grandes superfícies comerciais, centros comerciais do
Concelho de Évora, tal como então referimos, foi iniciado sem a devida cautela, sobre os
impactos no concelho e em particular sobre o Centro Histórico de Évora.
Falava-se na altura de 5 investimentos desta natureza, como se isso fosse possível. Sem se
ponderar adequadamente a sua localização.
Congratulamo-nos com o facto de a Câmara Municipal de Évora ter aceite por
unanimidade a feitura deste Estudo de Impactos que agora foi sujeito, nas suas conclusões e
recomendações, a análise, tendo assim dado prova de querer verificar, ponderar e
eventualmente corrigir o processo antes iniciado.
Saliento que queremos potenciar este investimento no sentido de fortalecer a base
económica de Évora, ajudar a preservar o Centro Histórico, dar qualidade de vida às
populações, no sentido de maior alternativa e complementar e articular o comércio
tradicional pelo papel social que o mesmo tem na valorização da nossa identidade.
Os centros comerciais são formas, como outras, de organizar negócio, pelo que é
necessário tirar o melhor partido deste investimento.
Destacamos ainda a necessária correcção dos investimentos inicialmente previstos, na sua
proximidade ao Centro Histórico, prolongamento do centro Histórico, apenas 1 (um)
investimento de âmbito regional, qualidade arquitectónica exigível ao projecto que venha a
surgir ou projectos, contrapartidas reais, financeiras de actividades ou outras para o concelho
119
em termos de animação e recuperação do Centro Histórico e propostas concretas de
articulação com o comércio tradicional, nomeadamente o localizado no Centro Histórico,
sem prejuízo de outros.
Aprovar um conjunto de recomendações técnicas que resultam de um estudo que
verificámos adequado, não significa desde logo, aprovar projectos de investimento. Temos
que verificar as proposta de contra-partida para o concelho em termos das várias valência
possíveis e temos ainda que apurar quais os compromissos já assumidos e as consequências
para o Município, dos mesmos. Temos que respeitar as expectativas e procurar encontra
soluções.
Queremos tanto quanto possível fazer bem e não apenas fazer qualquer coisa.
Presidente da Câmara:
durante tanto tempo apaixonou e apaixona a opinião pública da cidade, e tantos debates
internos provocou na Câmara Municipal e no contacto com o tecido económico da cidade,
ter-se chegado a termo com a aprovação de uma posição que foi possível por consenso, de
que resultou a votação de aceitação, por unanimidade.
Considero de relevante importância as declarações de voto proferidas pelos Senhores
Vereadores Jesuína Pedreira e António Dieb. Revejo-me em boa parte no que disseram e que
subscrevo. Há aspectos de pormenor, como a questão da deslocalização dos serviços da
Câmara Municipal, que foi feita por absoluta necessidade, pois durante muitos anos não se
cuidou do bem-estar e eficiência daqueles serviços na forma como estavam localizados. Essa
foi a razão porque foram tomadas as medidas que, na altura, foram tomadas. Mas,
ultrapassadas pequenas questões, o fundamental das duas declarações de voto merece o meu
integral apoio, pelo que subscrevo os seus aspectos cautelares identificados.
Entendo que, com esta decisão, prestámos um bom serviço à nossa população e à nossa
cidade. Procurámos uma solução que salvaguarde os legítimos interesses da população em
geral, enquanto consumidores, que salvaguarde os legítimos interesses do comercio
tradicional instalado, que tem um histórico de desenvolvimento na nossa cidade, criando um
histórico de postos de trabalho e permitindo o desenvolvimento da economia de muitas
famílias de Évora, e contribuindo com a solução que criámos para a revitalização do nosso
Centro Histórico, através das medidas concretas e directas imputadas ao mesmo, através de
resultados indirectos que se prevêem possam resultar.
Por último, quero reafirmar que a qualidade do projecto, a sua localização, as
contrapartidas para o Município, a forma como essas contrapartidas resultarem, com claras
incidências na regeneração do Centro Histórico, no comércio tradicional e em toda a vida
urbana da cidade, são factores que me comprometo a ter em conta e não facilitar, de forma
alguma, que os mesmos sejam, em qualquer momento, postos em causa, dando instruções
aos serviços para que a apreciação técnica dos projectos e procedimentos que vierem a ter
consequências desta decisão seja sempre rigorosa, respeitando sempre as decisões desta
deliberação de Câmara, bem como as declarações de voto aqui proferidas.
Estudo de Avaliação dos Impactos dos Centros Comerciais na Cidade de Évora
Depois das declarações do Dr. José Ernesto à comunicação social, afirmando que a autarquia não é responsável pela ausência de um Centro Comercial com salas de cinema na cidade de Évora, achei por bem refrescar a memória ao sr. presidente relembrando alguns posts publicados neste blog...
A Comissão Regional do Alentejo Central já concedeu a licença comercial ao Évora Fórum, o que marca o ponto de partida para a abertura deste complexo comercial que deverá ficar pronto no início de 2007.Segundo informações avançadas pela empresa promotora do empreendimento, citada pelo Jornal de Negócios, os trabalhos preparatórios para a construção do novo centro vão ter início no próximo mês de Outubro, para que a sua inauguração possa ser possível dentro de ano e meio.
O projecto tem uma área bruta locável comercial de cerca de 12 mil metros quadrados, terá cinco salas de cinema com capacidade para 600 espectadores e cerca de 60 lojas. O complexo irá também dispor de um parque de estacionamento com capacidade para mil viaturas.
O empreendimento irá contribuir para a criação de 600 postos de trabalho, prevendo-se um investimento na ordem dos 30 milhões de euros.
Notícia de Setembro de 2005...
Segundo noticia o Diário Económico, os shoppings estão a apostar em modificações e ampliações dos espaços comerciais já aprovados para não se submeterem ao processo de autorização no âmbito do novo regime de elicenciamento comercial.
As expansões, que carecem apenas de uma autorização camarária, têm sido sido frequentes recentemente. O Diário Económico dá como exemplo a parceria entre a Jerónimo Martins e a Multi Development para ampliar o Feira Nova de Évora e transformá-lo num empreendimento composto por centro comercial e um retail park, num investimento avaliado em 70 milhões de euros. A parceria contempla ainda a expansão dos hipermercados Feira Nova de Santa Maria da Feira e de Sintra.
Também a Sonae Sierra tem, segundo aquele jornal, um projecto de modificação do centro comercial Modelo de Évora, que prevê a mudança de localização e ampliação da área de vendas já aprovada para uma área bruta locável de 19.935 metros quadrados.Muito recentemente, a Sonae Sierra inaugurou o RioSul Shopping no Seixal, que resultou da ampliação do centro comercial Continente.
Notícia de Abril de 2006
Apesar de existir um estudo, realizado para a C.M.Évora, que confirma a viabilidade de apenas um centro comercial de grandes dimensãoes na cidade, os investidores que já se mostraram parecem não acreditar e muito menos desistir das suas apostas na capital do Alentejo.
O futuro centro comercial Évora Retail Park conheceu esta semana desenvolvimentos, com a entrada em fase de consulta pública do Estudo de Impacte Ambiental.
Segundo o documento, estão previstos dois blocos comerciais, ocupando uma área total de 81 mil metros quadrados.
O Évora Retail Park vai ter um total de 15 lojas e 760 lugares de estacionamento, sendo o Hipermercado Feira Nova a empresa âncora.
O novo centro comercial promete captar investimento privado para o concelho, estimando criar 215 novos postos de trabalho directos.
O projecto vai nascer na Quinta do Vale Vazios, na freguesia da Malagueira, junto à estrada nacional 114.
Notícia de Outubro de 2007
17-mai-2007 | |
O centro comercial previsto para a freguesia da Horta das Figueiras, em Évora, tem novos avanços, sendo que entrou recentemente em fase de consulta pública o seu Estudo de Impacte Ambiental. Segundo o documento, o Figueiras Retail Park terá capacidade para 1000 lugares de estacionamento, sendo 740 em parque subterrâneo. Estão previstos restaurantes, um espaço para oficina automóvel, assim como uma zona de eventos e exposições. O novo centro comercial, que promete 771 postos de trabalho directos, pretende atingir habitantes até 30 minutos do local, num total de 74 mil pessoas. A abertura do Figueiras Retail Park está prevista para Outubro de 2008, sendo que a empresa promotora pretende iniciar as obras durante o mês de Julho. A sua localização será junto ao mercado abastecedor, à saída para Beja. |
Notícia de Maio de 2007
Sonae Sierra apresenta o seu projecto de centro comercial e lazer para Évora
A Sonae Sierra, especialista em centros comerciais, tem em fase de licenciamento a construção de um novo centro comercial e de lazer na cidade de Évora, empreendimento que representará um investimento previsto de € 60 milhões e a criação de cerca de 1000 postos de trabalho, contribuindo, de forma decisiva, para modernizar e aumentar a qualidade da oferta nas áreas do comércio e do lazer em toda a região.
O futuro centro comercial e de lazer da Sonae Sierra resulta do processo de deslocalização e expansão da actual Galeria Modelo de Évora, reduzindo assim, de forma acentuada, a pressão sobre o comércio local.
De facto, do total de 95 lojas previstas para o empreendimento e distribuídas por uma área brutal locável (ABL) de 25.310 m2, apenas 65 lojas serão verdadeiramente novas e o acréscimo de área comercial criado pelo novo centro não deverá ultrapassar os 12.000 m2, muito abaixo das áreas anunciadas por outros operadores para os seus projectos na mesma cidade.
Acresce que, no cumprimento de uma estratégia fulcral para o sucesso dos seus empreendimentos, a Sonae Sierra promoverá ainda, junto dos investidores/lojistas locais, a concessão de condições preferenciais de acesso ao futuro centro comercial e de lazer. A repetirem-se os valores médios verificados noutras localidades, é de crer que também em Évora venhamos a ter 25% a 30% dos lojistas oriundos de projectos locais de investimento, quer através de marcas próprias, quer através de franchisings.
Porque se trata de um projecto assente num profundo estudo de viabilidade económica condição imprescindível a qualquer empreendimento da Sonae Sierra - e no vasto knowhow do seu promotor, o futuro centro comercial e de lazer de Évora constituirá por certo um pólo de atracção não só para as insígnias nacionais e internacionais mais prestigiadas, mas também para muitos novos visitantes das regiões limítrofes, contribuindo assim para aumentar o tráfego de potenciais clientes junto do comércio tradicional do centro da cidade.
Parque Verde com 60.000 m2 e certificação desde a fase de obra
Com abertura ao público prevista para dois anos após a concessão das necessárias licenças de construção, o futuro empreendimento vai ser implantado num terreno com uma área total de 162.000 m2, sendo que a área de implantação do edifício é de 23.500 m2. De salientar que a Sonae Sierra irá submeter a autorização camarária a construção de um Parque Verde com 60.000 m2 na zona circundante do centro, área essa especialmente destinada ao lazer dos visitantes e dos próprios habitantes de Évora.
Possuidora de uma vasta experiência espelhada na detenção de 39 centros comerciais em Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Brasil, bem como na gestão de mais de 2 milhões de m2 de área brutal locável (ABL) com mais de 7100 lojistas que atraíram mais de 400 milhões de visitantes em 2005, a Sonae Sierra está apostada em fazer do seu futuro centro comercial e de lazer de Évora um novo caso de sucesso, oferecendo múltiplas vantagens aos seus potenciais clientes e ao próprio comércio já instalado na região.
Para tanto, a Sonae Sierra não poupará esforços no sentido de dotar o futuro empreendimento das condições de excelência ao nível da inovação, qualidade, segurança e desempenho ambiental que constituem a imagem de marca dos projectos da empresa.
Daí que o projecto do centro comercial e de lazer de Évora cumpra, desde a fase de concepção, os mais rigorosos critérios de qualidade e respeito pelo ambiente à luz de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) que assegurará a certificação desde a fase de obra até à fase de operação. Refira-se que o SGA da Sonae Sierra foi recentemente certificado de acordo com a norma ISO 14001:2004, facto que garante vantagens significativas ao novo centro em termos de protecção ambiental e de excelência de serviço, contributos a que os eborenses não ficarão por certo indiferentes.
Notícia de Julho de 2006
A Câmara de Évora vai lançar um concurso público, para encontrar um parceiro que esteja disposto a construir um centro comercial, junto à zona das Portas de Avis. Em declarações à DianaFm, o presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, adiantou que o objectivo desta nova localização é “ajudar a reanimar o Centro Histórico e dar apoio ao comércio tradicional”. “A Câmara Municipal vai só licenciar um centro comercial, de âmbito regional” revelou à DianaFm o autarca, adiantando que a sua localização “deverá ser o mais próximo possível do centro histórico”. Segundo o José Ernesto Oliveira, “dos projectos apresentados nenhum cumpre estes objectivos”. Por isso, o presidente do município pretende abrir um concurso público, “para identificar um parceiro, que apresente uma proposta, e respectivas contra-partidas, de construção de um centro comercial, numa localização que cumpra esses objectivos”. José Ernesto Oliveira visitou recentemente Maastricht, Antuérpia e Belfast, tendo recolhido “bons exemplos” de Centros Comerciais em zonas históricas. “Pude confirmar como é possível ter grandes e belíssimas intervenções de regeneração urbana, com este complemento de intervenções no espaço comercial”, afirmou. A Guedol, a primeira empresa interessada em construir um centro comercial, chegou a ter um projecto licenciado pela Câmara de Évora. No entanto, esse projecto foi comprado pela Imorendimento, que mais tarde, ao reestruturá-lo, perdeu o licenciamento camarário.
in Diana FM
Há poucos dias a Imorendimento apresentou a reestruturação do seu projecto para Évora, junto à IZI,
A própria IZI construíu naquele local pois ia ficar junto ao centro comercial e retail park, a estrada do Bº Almeirim foi recuperada para servir a área comercial e essa recuperação foi paga pela Guedol.
Agora a Imorendimento perdeu a licença???? E as infra-estruturas já construídas? E o stand-alone da IZI?Fica ao abandono?
A zona das Portas de Aviz não foi sequer apontada por nenhum dos projectos chumbados pela câmara porquê? Será porque os projectistas perceberam que a zona já é congestionada o suficiente e preferiram desenvolver os seus projectos ao longo da variante onde a acessibilidade é bem melhor??
Mas o que passa na cabeça destes governantes de Évora?????
Cada vez mais me convenço que CDU/PS/PSD todos têm a mesma visão, pensam que estão a governar uma aldeia e não a conduzir os destinos daquela que deveria ser a capital por excelência no sul do país!
Percam essa mentalidade provinciana e acordem!
Querem um bom exemplo??Olhem para Viseu!
Estive a ler no site da Câmara de Évora a acta da reunião pública do dia 10 de Setembro de 2008, onde foi discutido o documento que aconselha a abertura de um único centro comercial regional na cidade...
Depois de muita conversa chegou-se à conclusão que nenhum dos cinco projectos previstos para Évora servia bem a cidade, apesar do ÉVORA FÓRUM já estar licenciado...
O executivo está a tentar arranjar meios para retirar a referida licença pois resolveram, sabe-se lá porquê, que o centro comercial deve ficar situado nas Portas de Aviz!
Numa altura em que a cidade tanto precisa de investimentos, a câmara resolve chumbar cinco projectos que iriam criar centenas de empregos!
Isto é absolutamente inadmissível!Mas o que se passa com este executivo???
Preferem acreditar em industrias aeronáuticas que não saem do papel a autorizar projectos concretos e com grande empenho dos investidores em dotar a cidade de serviços que não possui!!!!!
Estava presente na reunião o proprietário do ÉVORA FÓRUM e quero que todos vejam como o executivo trata que quer investir na cidade.
Transcrevo a conversa que é de ficar de queixo caído!Não admira que os investimentos fujam para Beja...
O Sr. Victor Monteiro, representante da Everet, promotor e proprietário do Centro
Comercial Fórum Évora.
Começou por realçar que o projecto da Everet é um projecto regional, de dimensão
relevante. A licença está plenamente em vigor e activa.
Em relação ao estudo, queria dizer que o mesmo confirma que apenas um centro
comercial de dimensão relevante poderá ser aprovado.
Já existe um aprovado e licenciado, como todos sabem, o Évora Fórum. Pelo que ouviu,
não deverá ser licenciado um novo centro comercial em Évora. Salientou estar muito
empenhado no projecto, considerando que o projecto, embora remodelado, está com uma
qualidade fantástica e com uma imagem internacional, cuidada e vai de encontro às
exigências que a cidade de Évora trás.
Fizeram chegar ao Sr. Presidente e aos Srs. Vereadores, não só em fotocópias a preto e
branco, mas em plantas com a devida dimensão e a cores, incluindo uma pequena maquete,
em Junho de 2008.
Reforça que todas as considerações e evolução do projecto que estava em vigor e a
remodelação das alterações, todas foram acompanhadas pelos técnicos da Câmara, e
registadas em acta com os projectistas da empresa, que acompanharam directamente com os
projectistas e técnicos da Câmara Municipal de Évora.
Tudo tem sido feito para que o projecto seja, cada vez mais, uma mais valia para a cidade.
Foi projectado um espaço bastante amplo, com projectistas de nome reconhecido
internacionalmente, e com provas dadas mundialmente, sendo um dos melhores gabinetes de arquitectura do mundo, galardoado por diversas vezes, com exemplos de centros comerciais:
Fórum Aveiro, Fórum Coimbra, etc.
Os actuais promotores reúnem agentes económicos com grande experiência neste sector
em Portugal, Reino Unido, Alemanha, Espanha, etc.
Ao nível de lojistas, por sugestão da Câmara Municipal de Évora, na remodelação foram
colocadas salas de cinema, o que vai de encontro às exigências transmitidas pelos próprios
técnicos, por serem importantes para a cidade.
O lado social está considerado, na perspectiva em que nos seus empreendimentos são
colocados circuitos gratuitos a funcionar, para que as pessoas se possam deslocar aos centos
comerciais.
O projecto foi entregue, na segunda-feira, na Câmara Municipal de Évora.
A postura da Câmara Municipal de Évora, perante os promotores do loteamento, foi
sempre de que este seria efectivamente o único centro comercial de dimensão relevante em
Évora, por apenas ser viável em Évora 1 (um) centro comercial. Também considera que é
viável apenas um único centro comercial na região.
Com base nesta realidade e postura da autarquia, os actuais promotores avançaram com
avultados investimentos, acima de 22 milhões de euros que já gastaram em Évora, prevendo
gastar ainda até 55 milhões até à abertura do empreendimento, incluindo contrapartidas para
o município, como a entrega de um dos lotes adjacente, lote 1, construção de rotunda, infraestruturas
várias, prolongamento da estrada de Almeirim entre estudos, projectos,
consultores especializados, aquisição de terrenos e construção já iniciada.
A Horta das Figueiras é o local onde se instalaram as grandes superfícies por imposição
do PDM e PU existentes à data.
Voltando ao estudo, a autora alega não dispor de elementos suficientes sobre a
caracterização arquitectónica dos diversos empreendimentos em confronto, mas a Évora
Fórum estava licenciado e encontra-se actualmente em fase de construção com um projecto
arquitectónico relevante de 1.ª qualidade. O IZI já faz parte do mesmo projecto.
Sobre o estudo dos centros comerciais, sendo representante da empresa, tem que
responder a quem de direito, pelo que perguntou ao Sr. Presidente se ia bloquear o projecto e obras de remodelação do Fórum Évora, apresentadas pela Everet, com acompanhamento da autarquia.
O Sr. Presidente da Câmara respondeu que não ia bloquear ou deixar de bloquear.
Apenas iria fazer cumprir a decisão de Câmara tomada hoje, por unanimidade.
O Sr. Victor Monteiro referiu que, na intervenção o Sr. Presidente da Câmara, disse
haver muita maneira de dar a volta às situações, que tinham licença comercial, mas não
tinham. Não entendeu o” mas não tinham”.
O Sr. Presidente da Câmara afirmou que não queria que subsistissem quaisquer
dúvidas. O Sr. Victor Monteiro acabou de dizer que entregou, na segunda-feira, o novo
projecto, isso significa que sobre o mesmo ainda não recaiu nenhuma apreciação. Não há
nenhum compromisso da Câmara em relação àquele projecto que, neste momento, está nos
Serviços. Soube apenas hoje, por informação da Sra. Vereadora Jesuína e pela informação do
Sr. Victor Monteiro, que na segunda-feira foi entregue um novo projecto. Logicamente, o
projecto que estava aprovado, caiu. Não há possibilidade de ter para o mesmo terreno dois
projectos tão diferentes.
O Sr. Victor Monteiro voltou a intervir para afirmar que há possibilidade de haver
projectos com remodelações, não um novo projecto.
O Sr. Presidente da Câmara referiu que essa posição era nova, pois em Julho disseram
que era um novo projecto. Foi dito pelos responsáveis que era um novo projecto. O que
recebeu em fotocópia, olhando para a arrumação do espaço, o outro era “U” este é em “L”, a
cobertura, o número de lojas, o acrescente do retail park, tudo prefigura um projecto novo,
tal como foi referido em Julho.
Soube através de uma das minhas fontes que,apesar da câmara ter chumbado o Shopping que a Sonae tinha previsto para a cidade, a empresa não desistiu dos eborenses!
O actual supermercado MODELO vai duplicar a sua área comercial e passar a hipermercado CONTINENTE.
Além do hipermercado, a área vai contar também com uma SportZone, Vobis, Worten, Modalfa e Área Saúde e uma pequena galeria comercial.
Ainda que não seja o belíssimo centro projectado pela Sonae, pelo menos a cidade vai ter um espaço condigno e condizente com o seu estatuto.
Parabéns à SONAE por continuar a apostar em Évora, apesar das dificuldades que a câmara põe perante os investidores...
O novo Centro Comercial ÉVORA FÓRUM terá uma área total de 20.000 m2 e irá criar mais de 600 postos de trabalho. O edifício terá 3 pisos, uma cave para estacionamento interior e 2 pisos acima do solo. O espaço Comercial terá 60 lojas, representando uma área bruta locável de 16.500 m2. O Centro disporá ainda de um Hipermercado, espaços de Restauração e Zona de Lazer. Além do estacionamento na cave disporá ainda de um parque de estacionamento exterior com capacidade para 750 viaturas. Refira-se ainda que este empreendimento, que deverá estar concluído brevemente, foi vendido recentemente à Imorendimento.
Data prevista de abertura. 4º trimestre de 2009
Após contacto sobre a expansão do Modelo de Évora, a Sonae enviou-me a seguinte resposta:
É com um enorme prazer que recebemos o seu e-mail, datado de 29 de Janeiro último.
Como acontece em todos os municípios, a Sonae Distribuição procura ir ao encontro dos seus clientes veiculando a melhor oferta de mercado, através dos pilares: preço, qualidade, variedade e serviço.
Em resposta à questão concreta que coloca no e-mail que nos remeteu, confirmamos a existência de um projecto de ampliação do Centro Comercial Modelo de Évora.
Não obstante, o licenciamento comercial subjacente a este projecto ainda se encontra em curso, pelo que, na presente data, não podemos avançar com informações adicionais no que concerne o mesmo.
Encontramo-nos disponíveis para qualquer esclarecimento adicional.
Com os melhores cumprimentos,
Daniella Louise Bodman-Morris Castro
Sonae Distribuição, SGPS, S.A.
Planeamento e Controlo de Gestão
Ext.: 17956 Telefone: (+351) 22 956 1956
Fax: (+351) 22 956 1318
E-mail: dlcastro@sonaedistribuicao.pt
www.sonaedistribuicao.com
A Imorendimento, empresa que representa e gere investimentos imobiliários, vai investir 55 milhões de euros num projecto de retalho na cidade de Évora. O projecto inicial foi alterado devido ao estudo "Avaliação dos Impactos dos Centros Comerciais na Cidade de Évora", realizado pela Faculdade de Letras de Lisboa, que concluiu que a cidade tem potencial para acolher apenas um empreendimento comercial, de forma a garantir a sustentabilidade do comércio de rua e o equilíbrio com este formato comercial. O reposicionamento do projecto apresenta "argumentos que encaixam nos principais requisitos da cidade e da região expressos no estudo recentemente divulgado". A Imorendimento reformulou, deste modo, o mix comercial, o layout e o desenho arquitectónico. O empreendimento comercial engloba três formatos de forma integrada: centro comercial, um retail park e um stand alone, inseridos num total de 28 mil metros quadrados. Este projecto, redesenhado pelo Broadway Malyan, oferecerá 600 postos de trabalho e integrará uma variedade de actividades comerciais, lojas, e retalhistas. O centro comercial de 17 mil metros quadrados terá 60 lojas, um hipermercado, espaços de restauração e zonas de lazer, e está a ser estudada a inclusão de um complexo de cinemas. O retail park será destinado a lojas de grandes dimensões e o stand alone, cuja primeira fase já está em funcionamento, conta com as lojas IZI/Mestre Maco, que tem tido grande afluência de público, segundo a Imorendimento. Para este projecto a Imorendimento contou com várias parcerias, nomeadamente de players internacionais como a Resolution e Madford através da Evret, que actuaram como colaboradores ao nível do investimento. A consultora imobiliária Cushman & Wakefield foi a co-responsável pelo asset management e comercializadora do projecto.
Tenho dito!
A gestora Imorendimento reposicionou o seu projecto de retalho em Évora, depois de um estudo da Universidade Lisboa ter concluído que só existe capacidade para uma área comercial de influência, sob pena de afectar o comércio de rua.
José Ernesto Oliveira, em entrevista à DianaFm, acusa a oposição de coligação e afirma que PSD, CDU e Bloco de Esquerda deveriam ter concorrido coligados, já que têm um programa comum. Em declarações à DianaFm, o vereador do PSD, principal partido visado nestas criticas, afirma que o presidente da câmara está a “repetir o disco" e que anda à procura de desculpas fáceis. Se não fosse o PSD, diz António Dieb, o trabalho do presidente tinha sido muito pior nos últimos 4 anos. Para o vereador da CDU, Eduardo Luciano, o Presidente da Câmara de Évora não mediu o que disse. Com presença na Assembleia Municipal, Amália Oliveira do BE, também foi visada, e classifica de “anedótica” as afirmações de José Ernesto Oliveira. Para a deputada municipal as propostas apresentadas pelo executivo camarário não são realistas.
in "Diana FM"
O presidente do Turismo do Alentejo, Ceia da Silva, garantiu hoje que, apesar da crise, este foi "o melhor ano turístico de sempre" na região, tendo sido ultrapassados os resultados de 2007 em "todos os indicadores".
"Esperamos que os números do Alentejo, que fizeram de 2009 o melhor ano turístico de sempre, possam continuar em 2010", afirmou o responsável da Entidade Regional de Turismo (ERT), em conferência de imprensa realizada em Évora.
Acompanhado pelos vice-presidentes da ERT, Ceia da Silva apresentou hoje aos jornalistas as principais linhas de actuação do Turismo do Alentejo para o próximo ano, em que vai vigorar um orçamento de 6,4 milhões de euros.
Além das linhas de orientação para 2010, o presidente da ERT aludiu aos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) para afiançar que o Alentejo vai fechar 2009 com os melhores indicadores turísticos de sempre, não obstante a crise nacional e internacional.
"Estamos perante o melhor ano turístico de sempre", sublinhou, garantindo que as estatísticas do INE, já com dados oficiais até final de Outubro, dão conta do crescimento da região "em todos os indicadores".
Segundo Ceia da Silva, mesmo "partindo dos pressupostos mais negativos", uma vez que ainda não há dados oficiais sobre Novembro e Dezembro, "no final deste mês o Alentejo estará perante um número de dormidas anual como nunca teve", ultrapassando os resultados obtidos em 2007.
"Só teremos os números globais no final de Dezembro. Mas, até final de Outubro, já estávamos muito próximos dos dados totais de 2007, que tinha sido, até agora, o melhor ano da região", acrescentou.
O crescimento deve-se "fundamentalmente ao turismo nacional", adiantou o responsável, destacando, contudo, que o Alentejo conseguiu também "aguentar os números de 2007 e 2008" no que respeita ao número de turistas estrangeiros.
Os resultados do Alentejo traduzem-se "em mais dormidas, numa melhor taxa de permanência média, que vai subir ligeiramente de 1,6 para 1,7 ou 1,8 noites na região, e no aumento das receitas e do rendimento por quarto", disse.
"Vendemos mais sem baixar os preços", afiançou Ceia da Silva, assegurando que este desempenho não é explicado pela abertura de novas unidades hoteleiras, porque ao mesmo tempo "fecharam outras".
"Será que os portugueses não foram para o estrangeiro por causa da crise e vieram para o Alentejo? Se o fizeram, estamos satisfeitos porque escolheram o Alentejo e não outras regiões de Portugal, como o Algarve, Lisboa, Madeira e Açores, que desceram, ou o Norte e Centro, que se mantiveram mais ou menos iguais", frisou.
O crescimento turístico do Alentejo, enfatizou o presidente da ERT, também se deve à aposta na promoção da região junto do mercado interno.
A Turismo do Alentejo, recordou, foi a "única ERT do país" a lançar, há precisamente um ano, uma campanha destinada ao turismo interno, designada "No Alentejo Há Mais", que vai prosseguir em 2010, com o reforço das vantagens oferecidas ao turista.
No próximo ano vai ainda avançar o projecto do Observatório Regional de Turismo do Alentejo, a implementar em parceria com os núcleos empresariais e instituições de ensino superior da região (Universidade de Évora e institutos politécnicos de Beja e Portalegre).
"Neste momento, só temos os dados da actividade turística que são fornecidos pelo INE, mas vamos criar o Observatório porque entendemos que temos que ter outros números, nomeadamente do turismo em espaço rural, do movimento na restauração, do grau de satisfação e do perfil do turista", explicou o presidente da ERT.
Diário Digital / Lusa
Um incêndio numa casa em Nossa Senhora de Machede, no concelho de Évora, já extinto, provocou esta segunda-feira queimaduras graves num morador e causou danos materiais numa divisão da mesma residência, informaram os bombeiros, escreve a Lusa.
Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora, o ferido grave, que sofreu «queimaduras no abdómen e membros», foi transportado para o Hospital do Espírito Santo, em Évora.
Os bombeiros receberam o alerta para o incêndio urbano naquela aldeia do concelho às 18:00, tendo conseguido extinguir as chamas meia hora depois.
O CDOS adiantou que o sinistro, cuja origem não foi ainda apurada, provocou «danos materiais numa divisão» da moradia, em que «arderam dois sofás, a lareira, dois relógios e caíram azulejos da parede».
As chamas foram combatidas por seis bombeiros da corporação de Évora, auxiliados por duas viaturas, tendo ainda sido mobilizada para o local uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A Estradas de Portugal (EP) pretende, no próximo ano, começar a requalificar a Estrada Nacional 256 (EN256), entre Évora e Reguengos de Monsaraz, dando prioridade à construção de uma nova ponte sobre o rio Degebe.
O município de Reguengos de Monsaraz garantiu hoje já ter recebido da EP o compromisso de que, em 2010, além da construção da nova Ponte do Albardão, no concelho de Évora, vão avançar as obras da variante Norte da cidade, escreve a Lusa.
As duas empreitadas abrangem a EN256, cuja requalificação do traçado tem sido exigida, nos últimos anos, pelos autarcas de Évora e Reguengos de Monsaraz, por motivos de segurança e riscos de sinistralidade e por se verificar um significativo aumento do tráfego rodoviário.
in "TVI"