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Faltam 02 dias para o encerramento das salas de cinema do Eborim, em Évora...
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Há um oásis no Alentejo que luta para resistir à seca
O ministro da Economia português disse à TSF não saber se «a redução de custos por parte da Embraer poderá ter efeitos nos projectos previstos para o Alentejo».
Já o presidente da câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, disse «não ter qualquer indicação de que os cortes vão afectar o que está programado para Portugal», acrescentando que tem «mantido contacto com responsáveis da empresa», sendo que nada lhe foi comunicado.
Embraer vai despedir 4 mil trabalhadores
Recorde-se que a empresa de aeronáutica brasileira Embraer anunciou que vai reduzir em 20 por cento dos seus efectivos, o que corresponde a mais de 4 mil trabalhadores, devido «à crise sem precedentes que afecta a economia mundial».
A companhia que actualmente emprega 21.362 trabalhadores, tem prevista a construção de duas fábricas em Évora, uma de estruturas metálicas para a produção de aeronaves e outra para materiais compósitos, mais leves e mais resistentes, cuja construção deverá arrancar até ao Verão deste ano.
Os contratos de investimento com a Embraer, aprovados pelo Governo Português em Setembro de 2008, estão avaliados em 170 milhões de euros e projectam a criação de 570 postos de trabalho
Trata-se da nova unidade da empresa Al. Freeze, localizada na Zona Industrial de Arraiolos, no distrito de Évora, cuja inauguração foi presidida pelo secretário de Estado Adjunto, da Agricultura e das Pescas, Luís Vieira, avança a Lusa.
A nova unidade da Al. Freeze - Alimentos congelados Lda, com uma capacidade de transformação e congelação de 160 toneladas de peixe por mês, representa um investimento na ordem de um milhão de euros, sendo que 618 mil euros correspondem a comparticipação comunitária e nacional.
Com este novo projecto, a empresa, constituída em Fevereiro de 2006 para operar no mercado nacional e internacional, vai produzir "morue desalé" em postas (bacalhau com teor de sal máximo de 3 por cento) para o mercado francês, bem como camarão IQF (camarão individual congelado e vidrado) para o mercado nacional.
Para o novo pavilhão industrial, com uma área coberta de 1500 metros quadrados, está também prevista a produção de congelados de pescada e sardinha.
A Câmara de Évora aprovou hoje a abertura da discussão pública do loteamento do futuro Parque de Indústria Aeronáutica, junto ao Aeródromo Municipal, onde está prevista a instalação de duas fábricas da construtora aeronáutica brasileira Embraer. O procedimento administrativo para a abertura da fase de discussão pública do loteamento industrial foi aprovado, por unanimidade, na reunião camarária realizada hoje. "Na próxima semana, vamos publicar em Diário da República a abertura da discussão pública, a qual irá decorrer durante três semanas", explicou à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto Oliveira. Também o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do futuro Parque de Indústria Aeronáutica vai agora ser enviado à Agência Portuguesa do Ambiente, que o irá colocar igualmente em discussão pública, antes de seguir para emissão de Declaração de Impacte Ambiental (DIA). "Na posse da DIA, o loteamento industrial poderá ser aprovado definitivamente e poderão avançar registos" por parte das empresas interessadas em instalar-se, referiu o autarca. A reunião de câmara de hoje também aprovou por unanimidade a abertura do concurso para seleccionar a empresa que vai executar as infra-estruturas do parque destinado às empresas aeronáuticas que queiram instalar-se em Évora. "Temos agora que fazer o convite às empresas construtoras, as quais têm 20 dias para apresentar as suas propostas para a execução das infra-estruturas e, a seguir, a câmara escolhe a mais favorável", disse José Ernesto Oliveira. Segundo o autarca, o conjunto de procedimentos administrativos analisados na reunião camarária constituem "mais um passo" para o avanço do Parque de Indústria Aeronáutica, cujas infra-estruturas deverão começar a ser executadas "na Primavera".
A Tyco Electronics, em Évora, anunciou ontem a suspensão de contratos de trabalho a mais 60 operários e a redução do período normal de trabalho para os restantes durante quatro meses. As novas medidas para fazer face à crise entram em vigor dia 11 de Março. O Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI) já veio criticar a decisão da multinacional norte-americana. “Se esta medida for aplicada, estamos a falar de uma redução no rendimento mensal dos trabalhadores na ordem dos 15 por cento, que rondará cerca de 100 euros”, disse à agência Lusa Rogério Silva, dirigente do SIESI, adiantando que a intenção da empresa implica uma “paragem de 12 dias, por um período de quatro meses”. Para o dirigente sindical, “não está demonstrado que a redução de facturação e encomendas, que a empresa alega, tenha uma relação directa com o número de trabalhadores que se pretende envolver”. Por outro lado, Rogério Silva considera que se trata de “uma intenção que procura recuperar, à custa dos salários dos trabalhadores, eventuais prejuízos acumulados”. “É absolutamente escandaloso”, disse o dirigente do SIESI, recordando que “a Tyco é uma empresa que ao longo destes últimos anos tem sido beneficiária de avultados apoios do Estado português”. Rogério Silva lembra que “os trabalhadores da Tyco não andaram a especular na bolsa, nem de Nova Iorque nem de Lisboa”. “Aquilo que fizeram ao longo destes anos foi, em troca da sua força de trabalho, receberam um salário. Deram o seu melhor e têm dado o seu melhor”, sublinhou. “Esta coisa de querer dividir os prejuízos, tentando sociabilizá-los, é algo que nós estamos frontalmente contra. As empresas têm de assumir a sua quota-parte de responsabilidade”, afirmou. Considerada a maior unidade industrial do Alentejo, a fábrica de Évora da Tyco Electronics, que se dedica à produção de componentes electrónicos para a indústria automóvel, está instalada em Évora há mais de 30 anos, empregando actualmente cerca de 1.200 trabalhadores.
A Câmara Municipal de Évora apresenta esta sexta-feira hoje um pacote de medidas no valor de meio milhão de euros, com vista a ajudar as famílias a enfrentar a actual crise.
Em Leiria, houve um agravamento de 20 a 40% do desemprego, entre Janeiro do ano passado e Janeiro deste ano - conclui a comissão de acompanhamento da situação económica no distrito.
O loteamento do futuro Parque de Indústria Aeronáutica de Évora, onde se pretende instalar a empresa brasileira Embraer, vai estar em discussão pública, cuja abertura deverá ser decidida hoje pelo município. Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, explicou que vão ser levadas à reunião camarária, duas propostas relacionadas com o Parque de Indústria Aeronáutica. Uma delas, segundo a ordem de trabalhos, diz respeito à abertura da fase de discussão pública do loteamento industrial, enquanto que a outra está relacionada com o procedimento para o concurso de construção das infra-estruturas do parque.
A União de Sindicatos do Distrito de Évora considerou esta quinta-feira «preocupante» a existência de mil novos desempregados no distrito nos primeiros dois meses do ano, e alertou existem mais três mil empregos em risco.
Nortel: Portugal não sabe se será abrangido
«Em Janeiro houve mais 500 desempregados e a perspectiva que fazemos para este mês de Fevereiro é de outros 500», disse esta quinta-feira Ricardo Galhardo, coordenador da União de Sindicatos do Distrito de Évora (USDE).
O sindicalista falava aos jornalistas no final de um plenário da USDE, que serviu para analisar a evolução da situação económica e social no distrito.
Sectores automóvel é dos mais afectados
De acordo com Ricardo Galhardo, as empresas do distrito de Évora que estão em dificuldades, dos sectores automóvel, corticeiro, construção civil e mármores, representam cerca de três mil trabalhadores.
Qimonda não exclui despedimentos
«Não estou a dizer que vão ser os três mil despedidos, mas podem vir a ser, o que daria uma taxa de desemprego a curto prazo de cerca de 12%», disse, lembrando que «a taxa de desemprego no distrito de Évora ronda os oito por cento».
O dirigente sindical precisou que muitas das empresas em dificuldades são do sector automóvel, criticando o facto destas ainda não terem aproveitado os apoios disponibilizados pelo Governo para esta área.
Alternativa para os jovens passa pela emigração
«As empresas têm que se candidatar a estes fundos e não estão a fazê-lo. Há um conjunto de empresas que estão aproveitar a chamada crise no sector automóvel para proceder a despedimentos e ao reajustamento do seu quadro de pessoal», denunciou.
Ricardo Galhardo lamentou ainda que a maioria destes novos desempregados do distrito sejam trabalhadores qualificados da indústria, os quais, na região, não têm a possibilidade de encontrar «outro tipo de ocupação nem outro tipo de emprego».
Como tal, segundo o sindicalista, a única alternativa, sobretudo para os mais jovens, passa pela emigração.
«São trabalhos líquidos que se vão perder e são pessoas que podem vir a ter de emigrar. Não é por acaso que o distrito tem perdido 10 pessoas ao dia e hoje a população é mais envelhecida do que há meia dúzia de anos atrás», disse.